sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Carta do Rev. Ageu Cirilo de Magalhães Jr

Rev. Ageu Cirilo de Magalhâes Jr.
Caros amigos,


As linhas que escrevo agora são fruto de muita reflexão e oração. Há semanas venho ensaiando escrever isto e o mero desejo de meu coração tornou-se uma necessidade de minha consciência. Muitos de nós têm acompanhado de perto o desenvolvimento de questões ligadas à vida e à família em nossa nação. Sem dúvida alguma, nestas questões a sociedade brasileira tem trilhado no caminho da impiedade por conta de um governo que, além de permitir a iniqüidade, em muitos casos a apóia.


Antes de continuar, deixe-me dizer que, como a Bíblia instrui, oro pelo presidente da República e por seu governo. Mais do que orar, nutro admiração pelo nosso presidente. Sua história de pobreza no sertão nordestino e sua ascensão ao cargo mais alto da nação é algo que me fascina. Sempre votei no Lula. Sendo eu filho de um bravo nordestino, metalúrgico e ligado ao sindicato, então, logo simpatizei com a figura do nosso presidente. Todavia, como pastor presbiteriano, não posso me calar diante das iniqüidades que seu governo tem cometido e que ainda pretende cometer em nossa nação. Exponho a partir de agora quais são estas iniqüidades:


1. Erotização de nossas crianças


O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, tem produzido material com imoralidade para ser distribuído aos nossos filhos sob o pretexto de educação sexual. Veja por si mesmo nos links abaixo:


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cartilha-governo-lula-estimula-alunos-13-19-anos-narrar-suas-transas/


http://www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=3&lang=pt


http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade/DiversidadeWeb.pdf


http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/recife-recolhe-livro-de-educacao-sexual-para-criancas-20100428.html


O Governo Federal, que deveria ser o guardião da educação de nossos filhos é hoje quem mais os encaminha para a imoralidade sexual.


A Bíblia diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". (Provérbios 22.6). Deus vai cobrar do atual governo o que ele tem feito na educação de nossas crianças.


2. Incentivo ao homossexualismo


No dia 14/05/2009 o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O plano é formado por 51 diretrizes que têm o objetivo de influenciar todos os segmentos da sociedade com a filosofia homossexual. O Governo Federal é o maior patrocinador do movimento homossexual no Brasil. Veja os links abaixo:


http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/brasilsem/plano_lgbt/


http://www.abril.com.br/noticias/brasil/governo-lanca-plano-defender-direitos-civis-populacao-lgbt-470514.shtml


http://portal.mj.gov.br/sedh/homofobia/planolgbt.pdf


Em paralelo a estas ações de expansão de incentivo ao homossexualismo, o Governo também trabalha na aprovação do Projeto de Lei 122/2006, apelidado de "lei da mordaça", que pretende criminalizar a discordância ao Homossexualismo. Se aprovado, o projeto atentará contra a liberdade de expressão prevista em nossa constituição e permitirá ao Estado punir qualquer indivíduo que demonstrar discordância quanto à prática homossexual.


A Bíblia diz: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável" (Levítico 20.13). "Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." (Romanos 2.24-27)


3. Defesa do aborto


Em Setembro de 2007 o PT aprovou seu apoio à legalização do aborto:


http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1874487-EI7896,00.html


Em 2008 a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, liberou R$ 80 mil para a filmagem do vídeo "O fim do silêncio", que mostra depoimentos de mulheres que abortaram seus filhos e defendem a descriminalização da prática. A diretora Thereza Jessouroun diz, na reportagem, ter idealizado o roteiro ao ouvir declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a favor da descriminalização do aborto. De acordo com ela, o projeto se materializou após a abertura do edital da Fiocruz, cuja direção é nomeada pelo ministro. Veja notícia do Jornal O Globo abaixo:


http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/01/04/filme-reacende-polemica-em-torno-do-aborto-587883773.asp


Por ser o PT oficialmente favorável ao aborto, em Setembro de 2009 ele puniu dois deputados federais por serem contrários à posição abortista: Veja a matéria abaixo:


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u625663.shtml


Além disso, o novo Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo presidente em Dezembro/2009, defende a legalização do aborto, o que gerou manifestações de grupos contrários ao aborto em todo o país:


http://www.midiasemmascara.org/artigos/aborto/10913-declaracao-pro-vida-contra-o-pndh-3.html


Diante destes fatos que atentam contra a família, a vida e contra nossas crianças, torno pública minha intenção de voto: Votarei pela não continuidade deste governo.


Quem me conhece sabe que nunca misturei política com ministério, todavia, creio que o momento é grave e necessita de um posicionamento dos líderes religiosos. Todo cristão deve atentar para o que está acontecendo e manifestar o repúdio às iniqüidades deste governo por meio do seu voto. Não podemos deixar que as iniqüidades continuem.


Conclamo você, meu amigo, a continuar orando pelas nossas autoridades, a orar pelas eleições que se aproximam e a votar conscientemente, não escolhendo aqueles que praticam a impiedade. Termino com alguns versículos:


“Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos.” Miquéias 2.1


“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5.20


“... se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. 2 Crônicas 7.14

O bê-a-bá Abba Pai

Israel de Sá

A educação começa em casa. Pais que mandam os filhos para a escola na ânsia de que os seus mestres deem "um jeito" neles, correm o risco de verem seu rebento voltar igual senão pior para casa. Mais que isso, partindo do ponto fundamental de tudo, a Palavra de Deus deixa explicito onde começa o aprendizado. "E ensinai-as (as palavras de Deus) a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te." (Deuteronômio 11:19). A passagem não deixa dúvidas de que a tarefa primeva do ensinar começa no seio da família.

Acabo de ler que entidades sociais apresentaram uma "Carta Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade" aos candidatos dos poderes executivos e legislativos. Atitude louvável, mas ainda longe do que se espera no quesito educação dos governantes deste país. É sabido de todos que se aplica mal os recursos para educação. Não há incentivo a leitura. Não temos bibliotecas públicas que atendam nos dias que mais pais e filhos estão juntos, nos fins de semana. O que vemos é uma exaltação do ensino superior e técnico no Brasil e um certo descaso ao ensino fundamental. Se numa ponta da máquina educacional o Brasil vai mais ou menos, na outra é péssimo. E seria até agradável aos pais fincarem botas nos conselhos escolares exigindo melhorias se eles mesmos não tivessem sua colossal parcela de culpa neste imbróglio todo. Uma criança precisa sair de casa ciente do seus deveres e direitos antes de pôr os pés no primeiro ano escolar. Jogar toda a responsabilidade do ensino nas mãos dos governantes é pedantismo de pais que não seguem a regra que o povo hebreu aprendeu do Senhor e que continua ecoando desejavelmente no coração de Deus. A escritora Landa Cope escreve em seu livro que as crianças até quatro anos absorvem todo conhecimento e formam sua cosmovisão de mundo a partir do que aprendem com seus pais. A ciência apenas corrobora aquilo que nosso Deus já ensinou a milênios atras. Pais, ensinem seus filhos, deem-lhes regras de conduta dentro e fora de casa. Objetivem a ordem no lar, Deus é um Deus de ordem... Ele não habita a bagunça. Não sou pai, talvez por isso me seja tão fácil falar de algo tão complexo. Mas sou cristão e sei que seguir os ditames amorosos do nosso Pai em TODAS as áreas evita graves transtornos e faz muito bem a alma.

Uma sociedade onde ONGs, pais e governo andam de mãos dadas para objetivar o bem das crianças, é uma sociedade mais segura e justa. A educação fortalece os lares e famílias saudáveis são uma sociedade saudável. Pena que muitos pais não entendem isso, e muitos governantes deturbam o sentido de educação. Um triste exemplo, o governo federal está instalando máquinas de camisinhas nas escolas para uso geral dos estudantes em até vinte preservativos por mês. Não sei onde isso fará bem aos nossos filhos e jovens, mas sei que pais fundamentados na palavra de Deus podem fazer a diferença. “Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus.” (II Co. 10:5ª). Façamos a sabedoria de Deus prevalecer diante da pretensa ideia dos “sábios”.
Fonte: ultimato

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Expiação Universal É Verdadeira?

Rev. Angus Stewart


Parte 1
Uma parte dos leitores têm perguntado acerca da amplitude do propósito da expiação, isto é, por quem morreu Cristo? Esta questão é especialmente importante porque muitos evangélicos acreditam hoje em dia que Jesus derramou o Seu sangue por todas as pessoas, cabeça por cabeça, não excluindo ninguém. Esta perspectiva é pregada em muitos púlpitos e largamente promovida em livros e panfletos. Mas esta posição precisa ser analizada muito cuidadosamente. É realmente verdade que Jesus deu a Sua vida para salvar todos sem excepção? Deixem-nos perguntar algumas questões acerca deste ponto de vista.

(1) Como pôde o Deus Triúno, que possui sabedoria e compreensão infinitas, enviar o Seu muito amado Filho salvar do pecado e do Inferno aqueles que já estavam no Inferno, um lugar do qual os malditos não podem sair (cf. Lucas 16:26)?

(2) Deus enviou a Sua Palavra a somente uma nação, os Israelitas, durante o tempo Velho Testamento, e "Não fez assim a nenhuma outra nação" (Sl. 147:19-20; Actos 14:16). Mais ainda, Jeová também não enviou o evangelho para todos no tempo do Novo Testamento (cf. Actos 16:6-8; Mt. 24:14). Porquê então enviaria Deus Cristo para morrer por aqueles que nunca iriam ouvir o evangelho e por isso nunca poderiam ser salvos (Rm. 10:14, 17)?

(3) A Bíblia ensina que Judas era "o filho da perdição" (João 17:12), isto é, um homem todo caracterizado pela perdição, ruína e eterna destruição. Morreu Jesus realmente por Judas quando Ele sabia que o Velho Testamento já tinha profetizado que Judas O iria trair (Sl. 41:9) e "para ir para o seu próprio lugar", nomeadamente Inferno (Actos 1:25; Sl. 109; João 17:12)?

(4) A Escritura afirma que Deus odiou Esaú (Rom. 9:13) mas onde for que se fale da expiação de Cristo é como o fruto do amor de Deus (e.g., João 3:16; 15:13; Rom. 5:8; I João 4:10). Como então pôde Deus enviar Cristo, em Seu infinito, eterno e imensurável amor (Ef. 3:18-19) para morrer por Esaú o qual Ele odiava?



Parte 2
Nas últimas Notícias nós começamos a criticar a posição largamente mantida de que Cristo derramou o Seu sangue para redimir todas as pessoas, cabeça por cabeça. Agora nós devemos acrescentar aos prévios quatros argumentos, três outros baseados nas designações da Escritura aos quais Cristo dirigiu a Sua morte.

(5) Cristo morreu pelo Seu "povo" (Mt.1:21) e pelos Seus "amigos" (João 15:13). O "povo" que Cristo redimiu é depois descrito como "sua semente" (Isa. 53:10) e não a semente da serpente (Gen. 3:15); Seus "filhos," "crianças" e "irmãos" (Heb. 2:10-14) e não "bastardos" (Heb.12:8); Suas "ovelhas" (João 10:15) e não "os bodes" (Mt. 25:33); Sua "igreja" (Actos 20:28; Ef. 5:25) e não a "sinagoga de Satanás" (Ap. 3:9); e os "muitos" (Isa. 53:11-12; Mt. 26:28) e não todos, cabeça por cabeça.

(6) Em João 10, Jesus ensina que Ele, o bom pastor, morreu pelas Suas Ovelhas (11, 15). Mais tarde, Jesus disse a algumas pessoas que elas não eram Suas ovelhas e que este era o motivo pelo qual elas não acreditavam: " Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas" (26). O nosso argumento é simples: Jesus morreu pelas Suas ovelhas; Ele disse a certas pessoas que elas não eram Suas ovelhas; por isso Jesus não morreu por elas. Jesus também disse que as Suas ovelhas foram-lhe dadas pelo Seu Pai ("Meu Pai, que mas deu;" 29). O Pai deu as ovelhas a Cristo no Seu eterno propósito de eleição para que Ele pudesse morrer por elas e reuni-las de todas as nações (16). Uma vez que Cristo morreu por Suas ovelhas, e Suas ovelhas são os eleitos, Cristo morreu pelos eleitos.

(7) Na Sua oração sacerdotal, Cristo diz, "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (João 17:9). Se Jesus não fez a pequena coisa (orar pelo mundo), é de todo compreensível que tenha feito a maior coisa (morrer pelo mundo)? Para mais, a intercessão é um dos dois aspectos da obra sacerdotal de Cristo. Se Cristo não orou pelo mundo (um aspecto do seu trabalho sacerdotal), é possível que Ele tenha morrido pelo mundo(o outro aspecto do Seu trabalho sacerdotal)? Isto destruiria a unidade do ofício sacerdotal de Cristo porque Ele teria morrido por aqueles por quem Ele não teria (e não tem) intercedido. Considere que Cristo ora na base da Sua obra de redenção consumada. Por isso, se Cristo não orou pelo mundo, é porque Ele não morreu para redimir o mundo.

Lembre-se também que Jesus está aqui a orar horas antes da cruz e com os olhos na Sua morte sacrificial, porque Ele diz, "Pai, a hora é chegada." Ao longo de João 17, as orações de Cristo (e por isso a Sua obra redentora) são particulares, somente para os eleitos, aqueles que o Pai Lhe deu (2, 6, 9, 11, 12, 24). Cristo diz, "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade" (19). A santificação de Cristo é a Sua separação de todo o pecado para fazer a vontade d'Aquele que O enviou. Cristo se separou especialmente como nosso necessário sacrifício na cruz. E isto, Ele diz-nos, foi porque "os tens amado", aqueles quem o Pai Lhe deu, os eleitos. Assim, as orações e o sacrifício de Cristo não só foram particulares—"aqueles que me deste" (9)—mas também exclusivos, "não pelo mundo" (9).



Parte 3
Nas últimas duas exposições das Notícias, nós levantámos sete objecções contra a noção muito popular que Jesus deu a Sua vida para remir os pecados de todos os homens sem excepção. Por favor, consultem as vossas Bíblias à medida que acompanham os argumentos (8) e (9) abaixo, em especial o (9).

(8) Se Cristo morreu absolutamente por todos (e o Seu sacrifício é seguramente motivado pelo amor; Ef. 5:25; Jo 3:16), então Ele também amou e morreu pela falsa igreja, a prostituta das multidões que fornicam com ela na sua adoração corrupta (Ap. 17:1-2, 15). Mas Efésios 5:25 ensina que Cristo "amou a igreja, e se deu por ela." Nenhuma menção é feita aqui a um amor de Cristo ou a uma morte de Cristo por aquilo que não é a verdadeira igreja que é santificada pela Palavra de Deus purificadora (26) e apresentada sem mancha no último dia (27). Se Cristo amou e morreu por todos, cabeça por cabeça [que necessariamente inclui a falsa igreja], então Cristo n"amou a igreja [e a falsa igreja], e se entregou por [elas]." Mas os maridos são ordenados a "amem as vossas esposas, tal como Cristo amou a igreja [e a falsa igreja]" (25). Então os maridos terão de amar as suas esposas como Cristo ama a Sua noiva e a prostituta, a falsa igreja.

Mas a Escritura ensina que Cristo tem uma noiva, a igreja de todas as eras (Ap. 21:2). Ele amou-a e se entregou por ela somente. Isto, e não a teoria de que Jesus amou e morreu por toda a gente, é a verdade da cruz, e o modelo para os maridos cristãos.

(9) Isaías 53 é o melhor capítulo no VT, e possivelmente em toda a Bíblia, acerca do sacrifício substitutivo de Cristo. A palavra "nossas" por cujos os pecados Cristo foi "ferido" (4-6) é dada nomes específicos: "meu povo" (8), "sua posteridade" ou "sua semente" (10), e os "muitos"—não todos os homens, cabeça por cabeça (11-12). Eles são o prazer do Senhor que "prosperará nas suas mãos" (10). Deus nunca fez o reprovado "prosperar nas suas mãos" e nunca teve prazer neles. Eles não são a Sua semente, povo ou prazer; e por isso Jesus não morreu por eles.

Aqueles por quem Cristo morreu "são curados" pelas "suas pisaduras" (5). Não é meramente que eles poderão ser curados se eles crerem, mas eles são realmente curados. Aqueles por quem os pecados Cristo carregou são também justificados: " o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si" (11). O povo eleito de Deus (8) são justificados porque Cristo carregou o nosso castigo (11). O réprobo não é justificado, logo Cristo não o remiu. É para os "muitos" cujos os pecados Ele carregou que Cristo intercede (12). Lembra-te, Jesus disse, "não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado" (João 17:9). Os "muitos" por quem Cristo sofreu e por quem Ele ora são os eleitos, não o mundo réprobo. Neste sentido, Jesus é perfeitamente "satisfeito" (Isaías 53:11). Se alguns daqueles por quem Ele foi "ferido" (8) e por quem Ele intercede (12) não forem curados (5) e justificados (11) e não "prosperem nas suas mãos" (10) e não recebam uma parte do Seu "despojo" (12), Cristo não é satisfeito. Até se só uma alma perecer por quem Cristo morreu, o propósito de Cristo não é totalmente realizado, o Seu sacrifício não é totalmente bem sucedido e Ele está insatisfeito.



Parte 4
Neste tema, nós continuamos a nossa crítica ao sacrifício ilimitado ao considerar diversos grupos por quem Jesus teria de ter morrido se esta teoria fosse verdadeira.

(10) Se Cristo morreu por todos, Ele deve ter morrido por Caím como também por Abel, Nimrod como também por Noé, Balaão como também por Moisés. Isto servirá bem também para nações. Cristo deve ter resgatado não só Israel mas também os amalequitas (Ex. 17:14-16), os cananitas (Js. 11:20), os amorreus (incluindo Siom; Dt. 2:30), os filisteus (incluindo Golias) e os edomitas (Ml. 1:2-5). Ele até deve ter entregue a si próprio como sacrifício por Faraó (Ex. 4:21; Rm 9:17) e pelos egípcios (Ex. 14:17), apesar de não ter sido feita qualquer provisão para a aplicação do sangue dos cordeiros sobre as ombreiras de suas portas.

(11) Se Cristo morreu por todos os homens, então segue-se que Ele foi crucificado para salvar o "homem da perdição" (II Tess. 2:3) o qual "se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora"(4). Este homem é o cúmulo da obra do "mistério da injustiça"(7), o tal que opera com "todo o engano da injustiça" (10) esse "cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira"(9). É então possível que o Pai tenha enviado Cristo para morrer pelo homem de Satanás, o "homem do pecado" e o "filho da perdição"(3), o que é todo caracterizado por iniquidade e destruição eterna? É então possível que o eterno, omnisciente Deus enviou o Seu Filho para reconciliar o que pratica iniquidade aquele a quem Ele ordenou que seria destruído pelo "Espírito da boca [de Cristo]" e "pelo esplendor da Sua vinda"(8)?

II Tessalonicenses 2 também fala acerca dos seguidores do homem do pecado. Eles rejeitam a verdade e o filho da perdição engana-os, e por isso ambos são culpados (10). Mas também lemos que "Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados" (11-12). Se Deus os amou e enviou Cristo para morrer por eles e quer salvá-los, então porque Ele envia um forte engano de forma a eles crerem na mentira de forma a serem julgados?

Semelhantemente, a morte de Cristo por todos em absoluto apresenta Cristo como oferecendo a si mesmo como sacrifício pela besta e pelo falso profeta, sobre quem nos é dito que "foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre" (Ap. 19:20). Para além disso, "aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Ap. 20:15). Se Cristo morreu por eles, Seu resgate nada fez para os libertar do castigo eterno.

(12) No Seu ministério público Jesus falou do pecado imperdoável: "se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro" (Mat. 12:32). Nem estava Jesus a falar em abstracto; alguns dos seus ouvintes naquele dia haviam cometido esse pecado (22-37). Jesus sabia então que algumas pessoas, incluindo os estes fariseus (24), não poderiam ser perdoados. Que sentido existe em Jesus morrer para a redenção e perdão (Ef. 1:7) dos que absolutamente não poderiam ser perdoados? Se há algumas pessoas que Ele "não tem por inocente" (Naum 1:3), porquê morreria Cristo para estabelecer a base para os absolver?



Parte 5
Consideremos mais dois argumentos contra a morte de Cristo por todos, cabeça por cabeça.

(13) Efésios 1:3 ensina que nós fomos abençoados "todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo." Estas bênçãos chegam a nós porque "também nos elegeu nele antes da fundação do mundo" (4). Isto é, nós recebemos todas estas bênçãos de acordo com a nossa eterna eleição (4) e predestinação (5). Efésios 1 enumera algumas das nossas bênçãos espirituais: santidade (4), adopção (5), aceitação (6), redenção (7), o perdão dos pecados (7), o conhecimento da vontade de Deus (9), o selo do Espírito Santo (13) e uma herança eterna (11, 14). Nós não só somos abençoados de acordo com a nossa eleição (4, 5), mas todos os eleitos têm "todas as bênçãos espirituais" (3). Por outro lado, o facto dos réprobos não serem abençoados com nenhuma destas bênçãos espirituais é também de acordo com o eterno "propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade" (11).

Agora recorda, uma das bênçãos espirituais é " a redenção pelo seu sangue" (7). Então a redenção e o derramamento de sangue de Cristo são requisitos daquelas bênçãos espirituais que vêm a nós porque "nos elegeu nele antes da fundação do mundo" (4). Portanto Cristo redimiu, derramou o Seu sangue e morreu pelos eleitos e não pelos réprobos. Então os eleitos são perdoados (7), adoptados (5), aceites (6), feitos santos (4) e selados com o Espírito (13) para sua herança eterna (11, 14) na base na morte sacrificial de Cristo. O réprobo não recebe nenhuma das bênçãos espirituais da morte de Cristo, porque Ele não morreu por eles.

(14) Outro ponto nem sempre considerado nesta ligação envolve os sacrifícios do VT que eram tipos da morte de Cristo. Se Cristo morreu pelos pecados de todos, então é de se esperar que isto tenha reflexo no sistema sacrificial. Levítico 1-7, a passagem central dos sacrifícios Mosaicos, fala das ofertas queimadas, das ofertas de alimentos, a oferta pacífica, a oferta do pecado e a oferta da transgressão. Estes sacrifícios são sempre particulares, por Israel, pela igreja (Lev. 1:2; 4:13; 7:36, 38), e em parte alguma lemos de uma expiação universal, uma oferta por todo individuo Judeu e Gentio.

Semelhantemente, no Dia do Sacrifício, o sumo sacerdote fazia um sacrifício pelos Israelitas, não pelos Moabitas ou Jebuseus (Lev. 16:16, 17, 19, 21, 34). Para além disso, o sumo sacerdote levava "os nomes [das doze tribos] dos filhos de Israel"—e não os nomes dos filhos de Esaú—na placa peitoral "sobre o seu coração, quando entrar no santuário," falando do Sua obra representativa e intercessória por eles (Ex. 28:29).

Que seja dito que os sacrifícios do VT falam de uma expiação por cada membro da nação de Israel, lembrando-nos do facto que "nem todos os que são de Israel são israelitas" (Rom. 9:6) e que o verdadeiro israelita não é o circuncidado na carne mas o circuncidado no espírito (Rom. 2:28-29). Cristo morreu pelo verdadeiro Israel e os tipos no VT apontam para a Sua redenção do espiritual "Israel de Deus" (Gal. 6:16).



Parte 6
(15) Consideremos um argumento de Romanos 8 contra a morte de Cristo por todos os homens, cabeça por cabeça. Romanos 8:28-30 fala acerca de um povo que Deus pré-conheceu, predestinado, chamado segundo o Seu propósito, justificado, glorificado e conforme a imagem do Seu Filho. O apóstolo tira a seguinte conclusão: "Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (31). "Pois" ou "portanto" indica que isto é uma inferência lógica baseado nos seus argumentos anteriores, aqui chamados "estas coisas." O "nós" só podem ser aqueles predestinados (ou eleitos) e chamados conforme o propósito eterno de Deus (28-30). Então o argumento de Paulo é este: se Deus é "por nós" (31) na predestinação, chamado, justificação e glorificação (29-30), então "quem pode ser contra nós?" (31). Ou para expandir sobre isto: se Deus no Seu eterno decreto tem-nos escolhido para eterno gozo, chamou-nos das trevas para a Sua maravilhosa luz, absolveu-nos de todos os nossos pecados e reputou-nos justos com a mesma justiça do próprio Cristo, e glorificou-nos ao conformar-nos com a imagem do Seu Filho, então "quem pode ser contra nós?" (31).

O apóstolo reforça o seu já forte argumento com outro: " Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?" (32). Quem é o "nós" referido duas vezes aqui por quem Deus enviou o Seu Filho para morrer? Outra vez, eles são aqueles predestinados e chamados de acordo com o eterno propósito de Deus (28-30). A única conclusão é que Cristo morreu pelos eleitos.

Se for objectado que Cristo também morreu pelos não eleitos, então nós respondemos que a passagem dá nenhuma pista sobre isso. De facto, isto fará a passagem ensinar que Deus enviou o Seu Filho para morrer por aqueles que não são predestinados nem chamados, justificados, glorificados ou conformes a Cristo. Também, se for argumentado que Cristo morreu pelos réprobos, isto fará a passagem ensinar que os réprobas vão receber todas as bênçãos da Sua cruz. Porque o verso 32 ensina que Deus livremente dá todas as coisas àqueles por quem Cristo morreu. O "todas as coisas" inclui liberdade da lei do pecado e da morte (2), vida e paz (6), adopção como filhos de Deus (14), o testemunho do Espírito (16), uma herança eterna (17), a redenção do corpo (23), a capacidade de orar no Espírito (26), etc. Para além disso, o "todas as coisas" também incluirá as bênçãos da justificação, chamado, glorificação e conformidade com Cristo (29-30) de acordo com a predestinação eterna de Deus! Então, a visão que Jesus morreu por reprovados lido em Romanos 8:32 significaria que Deus dá livremente as bênçãos da justificação, chamado e glorificação aos reprovados, aqueles a quem Ele nunca chama, justifica ou glorifica. Este versículo ensina uma ligação absolutamente inseparável entre aqueles por quem Cristo morreu e as bênçãos espirituais. Alguns não recebem estas bênçãos. Logo, Jesus não morreu por eles.

A passagem prossegue em dizer que nenhuma acusação (33) e nenhuma condenação (34) pode ser feita contra aqueles que são justificados (33), aqueles por quem Cristo morreu (34). Mas muitas acusações são justamente feitas pelo Deus dos céus contra os malditos réprobas de modo a serem condenados! Isto é assim porque eles não são justificados (33) porque Cristo não morreu por eles e não intercede por eles (34).



Parte 7
(16) Outro argumento contra a expiação ilimitada flui da doutrina da Santíssima Trindade. O Pai escolheu salvar os eleitos somente e não os réprobas, o Espírito aplica a redenção aos eleitos somente e não aos réprobas, mas o Filho (alegadamente) morreu pelos eleitos e pelos réprobas. Então há uma discrepância entre a extensão da obra salvítica do Pai e do Espírito (eleitos mas não réprobas) e a extensão da obra salvítica do Filho (eleitos e réprobas). Onde está então a unidade entre as três Pessoas de Deus? Não são todos de "uma só mente" e não têm todos um propósito. De facto, uma Pessoa da Trindade (o Filho) está a trabalhar para um objectivo (a salvação dos réprobas) não repartida pelas outras duas Pessoas (o Pai e o Espírito). O Pai elege o Seu povo para ser redimido, o Espírito aplica esta redenção aos mesmos eleitos, mas o Filho (alegadamente) morre para redimir alguns a quem o Pai escolheu não redimir e alguns a quem o Espírito não quer aplicar a redenção. O ensino da morte de Cristo por todos os homens cabeça a cabeça é proíbida pela doutrina Cristã da Santíssima Trindade e vai contra as afirmações da Escritura acerca da unidade da extensão da obra salvítica do Pai e do Filho (João 10:15-17; Rom. 3:25-26; II Cor. 5:18-19; Ef. 1:4-7), o Filho e o Espírito (Gal. 4:4-6; Heb. 9:14), e o Pai, o Filho e o Espírito (II Tess. 2:13-14; Tito 3:4-6; Ap. 1:4-6).

(17) A Expiação Universal é contrariada pela apresentação Bíblica da expiação de Cristo como uma obra que realmente salva. Cristo livrou-nos do reino do diabo (Heb. 2:14-15). Ele apaziguou a ira de Deus contra nós ao carregar sobre si a justa indignação de Deus contra os nossos pecados (I João 4:10). Ele reconciliou-nos (Rom. 5:10) e redimiu-nos (Gal. 3:13) e resgatou-nos (Mat. 20:28). A Escritura não ensina que Cristo torna a salvação possível pela Sua morte. Em parte alguma diz isso. A Bíblia ensina que Jesus realmente salva, reconcilia, redime e resgata-nos pela Sua cruz. Ele não o torna meramente possível a todos os homens serem salvos, reconciliados, redimidos e resgatados. Na cruz, Ele desviou a ira punitiva de Deus contra nós para sempre. Não é verdade que a ira de Jeová é apenas potencialmente desviada de todos os homens para todos poderem ser salvos, se eles, por um acto do seu "livre-arbítrio," escolherem Jesus. Mais ainda, esta visão faria a entrada no reino de Deus depender da decisão do homem e não da eleição de Deus.

Se Jesus pagou o preço por todos os homens e no entanto alguns perecem no Inferno então a sacrifício de Cristo não salva realmente aqueles por quem foi feito. Então, também não é substitutivo, porque se Ele levou o castigo do répobra—no seu lugar!—então porque perecem? Se alguns acabam no Inferno por quem Cristo morreu, então Deus pune os seus pecados duas vezes, uma em Cristo e uma neles. Como pode um Deus infinitamente justo requerer pagamento a dobrar pelos pecados? Como pode exigir castigo ao pecador no Inferno quando já foi satisfeita pelos seus pecados? E como podem alguns por quem Cristo salvou, reconciliou, redimiu e resgatou habitarem para sempre como inimigos de Deus na prisão do Inferno? Lembra-te: não há condenação para aqueles por quem Cristo morreu (Rom. 8:34).



Parte 8
(18) Se Cristo morreu absolutamente por todos, então porque não são todos realmente salvos? Romanos 6 torna claro que aqueles que estão em Cristo na Sua morte estão mortos para o pecado e "vivos para Deus" (11), e serão ressuscitados corporalmente para a glória (5). Mas muitos passam todos os seus dias "mortos em delitos e pecados" (Ef. 2:1) e serão levantados na "ressurreição da condenação" (João 5:29). Nós só podemos concluir que eles não estão unidos a Cristo na Sua morte (i.e., Cristo não morreu por eles). Pois se os réprobas estivessem unidos a Cristo na Sua morte (i.e., se Cristo morreu por eles), eles viveriam para Deus.

A Escritura ensina que quer a fé (Ef. 2:8-9; Fl. 1:29) quer o arrependimento (Actos 5:31; 11:18; II Tm. 2:25) são dons da graça de Deus. Fé e arrependimento são parte das "bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo" (Ef. 1:3). As bênçãos de Deus em Cristo vieram pela cruz de Cristo (Rm. 8:32; Gl. 3:13-14). Mas "a fé não é de todos" (II Ts. 3:2) nem todos se arrependem (Ap. 16:11). Logo a fé e o arrependimento não foram comprados para todos, cabeça a cabeça, a cruz e por isso Cristo não morreu por todos.

Tito 2:14 explica que o propósito de Cristo na Sua redenção na cruz é a santificação do Seu próprio "povo peculiar" que nós fossemos um povo purificado e "zeloso de boas obras". Mas muitos morrem na "imundície" (Ap. 22:11) por causa das suas "obras de impiedade" (Judas 15). Uma vez que o propósito de Deus omnipotente é firme (Rm 9:11) e nunca pode ser resistido (II Cr. 20:6), não foi propósito de Cristo de santificar e redimir o réproba pela Sua cruz. Logo Ele não morreu por eles.

(19) Se Cristo derramou Seu sangue para redimir todos, cabeça a cabeça, então os credos das igrejas Reformadas, no continente, nas Ilhas Britânicas e por todo o mundo, ensinam falsa doutrina neste ponto. Os Cânones de Dort—a maior assembleia de Protestantes Reformados de sempre—claramente afirma que Cristo redimiu os eleitos "e somente aqueles" (2:8) e que aqueles que ensinam que Ele morreu por absolutamente todos "desprezam a morte de Cristo" e "evocam do inferno o erro pelagiano" (2:R:3). B. B. Warfield escreveu que os Cânones foram "publicados autoritativamente em 1619 do encontro do Sínodo [Holandês] com a ajuda de um grande corpo de acessores estrangeiros, representativo de praticamente todo o mundo Reformado. Os Cânones ... por isso ... [possuem] a autoridade moral dos decretos de praticamente um Concelho Ecuménico através de todo o corpo das Igrejas Reformadas" (Works, vol. 9, p. 144). A Confissão de Fé de Westminster declara, "Nem há outros redimidos por Cristo ... mas somente os eleitos" (3.6; cf. 8:1; 11:4; 13:1). Estes artigos foram copiados na Declaração de Savoy e na Confissão Baptista. Ainda, todos os credos Presbiterianos, Congregacionais e Baptistas ensinam a Expiação Limitada ou Redenção Particular. Lembremo-nos também que todos que recitam o Breve Catecismo de Westminster confessam que Jesus Cristo é o "único Redentor dos eleitos de Deus" (A 21). Como temos visto nos números anteriores desta matéria, os credos Reformados simplesmente apresentam o ensino Bíblico sobre este assunto. Tomemos sem demora a verdade da Escritura e honremos o crucificado e vitorioso Cristo!

Traduzido por Nuno Pinheiro

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cultos Todos os Dias e Orações no Plenário Marcaram a 37ª Reunião Ordinária da IPB


Cibele Lima

A XXXVII Reunião Ordinária do Supremo Concílio da IPB, que ocorreu de 11 a 17 de Julho na Igreja Presbiteriana de Curitiba (Central), foi marcada por momentos de de culto e oração.

Além da preocupação com a manutenção da democracia, a Reunião foi marcada pela intensa busca de orientação a Deus durante as tomadas de decisões, com momentos de oração e de quebrantamento.

A Reunião Ordinária do Supremo Concílio ocorre a cada quatro anos, para deliberações acerca de assuntos de importância fundamental para o bom desenvolvimento das Igrejas Presbiterianas do Brasil.

Nesta 37ª Reunião, estiveram presentes 2 mil pessoas, entre pastores, presbíteros, líderes de igrejas e visitas com destaque à visita de representantes de igrejas parceiras da IPB da Coréia, Holanda, Estados Unidos, Angola, África do Sul e Chile, que vieram acompanhar a reunião.

Cerca de 1150 Deputados vindos de 296 Presbitérios espalhados por todo o território nacional, participaram desta reunião que, celebra os 100 anos desde a primeira Assembléia Geral, realizada no Rio de Janeiro , em 1910.

Em ambiente de democracia, foram resolvidos assuntos propostos em ata anterior, e realizada a eleição da nova diretoria para o Quadriênio 2010 - 1014. De acordo com Rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio, “deliberar democraticamente é um dos maiores desafios, mas é preciso colocar todo o empenho para a prática da democracia”.

Houve, ainda, a participação de Eleny Vassão, Capelã Hospitalar, que compartilhou com os presentes as conquistas e os desafios realizados nos hospitais, acrescentando informações preciosas do que a Igreja pode fazer além dos muros.

As eleições ocorreram de forma tranqüila e positiva, com a reeleição do Reverendo Roberto Brasileiro como presidente. Segundo ele, é com muito temor que assume o novo desafio de pastorear a IPB, com a graça de Deus. O Reverendo foi candidato único, indicado por diferentes sínodos e presbitérios das várias localidades brasileiras, com 1052 votos.

No último dia de atividades, o pregador do culto de encerramento, Rev. Hernandes Dias Lopes, chamou a igreja à oração e à evangelização que, segundo ele, são práticas indispensáveis de uma igreja genuinamente cristã, “tendo como modelo o próprio Cristo Jesus, pois, sem essas práticas, a igreja não experimentará o avivamento”, concluiu Rev. Hernandes.

Durante os dias da Reunião, a IPBTV fez uma retrospectiva ao vivo com entrevistas de alguns pastores que atuam em vários segmentos da IPB.

Devido o curto tempo para as deliberações, ficou decidido que os assuntos que não puderam ser tratados nesta 37ª Reunião serão discutidos em Reunião Extraordinária que será realizada no próximo ano, ainda com local e data sem definição.

Mesa do SC/IPB para o quadriênio 2010 – 2014 eleita:

Presidente: Rev. Roberto Brasileiro, com 1052 votos.

Vice Presidente: Rev. Juarez Marcondes Filho, com 588 votos.

Primeiro Secretario: Rev André Ramos, com 540 votos.

Segundo Secretario: Rev. Geraldo Silveira Filho, com 625 votos.

Terceiro Secretário: Presb. Daniel Sacramento, com 605 votos.

Quarto Secretário: Rev. Ashbel Simonton, com 413 votos.

Tesoureiro: Presb. Renato Piragibe, com 906 votos.

Secretário Executivo: Rev. Ludgero Bonilha de Moraes, com 517 votos (eleito por 8 anos)

Secretários Gerais das Secretarias:

UPH: Presb. Aroldo Penhor

SAF: Pof. Eunice Souza da Silva

UMP: Presb. Alexandre Henrique Almeida

UPA: Rev. Carlos Eduardo Aranha Neto

UCP: Rev. José Roberto Coelho

Fonte: http://www.ipb.org.br/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

“Evangelicofobia”: um preconceito científico

Marcos Bontempo

Querem nos jogar aos leões. Manifestações, digamos, religiosas, seja no boteco da esquina, nas universidades ou nos campos de futebol, quando não achincalhadas, são reprimidas e até punidas pelos “donos da bola”. Símbolos cristãos são abolidos e qualquer virtude que pareça religiosa é escondida. A mídia, como é de praxe, acende uma vela para cada santo — ou demônio, não importa. Num dia descobre o crescimento dos evangélicos; no outro, anuncia o enterro da religião.
Evangelicofobia é o “novo” nome na praça. Parafraseando Luis Felipe Pondé, eu diria que o único preconceito considerado "científico" entre os inteligentes e descolados é o preconceito contra a religião. Nos últimos dias, em nome da causa — combate à homofobia —, tudo é permitido: discriminação, preconceito e até perseguição.

Fonte: Utimato Oline

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Idolatria Evangélica

João Flávio Martinez

A confiança em amuletos!

Acreditamos que a fé das pessoas deve e tem que ser estimulada. Infelizmente, vemos que nessa tentativa certas igrejas estão usando um sistema não ensinado pela Bíblia. Sistema este cuja base é a troca da fé genuína, pela fé no visível e palpável. Nós, que somos protestantes, somos conhecidos por crer no Deus invisível e não aceitar o palpável (Jo 20.29). Como aceitar essa doutrina dos amuletos imposta por algumas denominações evangélicas? Cornetas, espadas, sal grosso, arruda, rosa, enxofre e muito mais. Isso tudo é inaceitável, visto não ter bases bíblicas e nunca ter sido praticado pela Igreja primitiva. Devemos ter em mente o nosso verdadeiro alvo, a fé viva em Deus, invisível, mas real (I Tm 1.17).

"...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé..." (Hb 12.2).

Esse desvio de alvo tornou-se tão sério que as pessoas dessas igrejas precisam quase sempre de um objeto para que sua fé funcione.

Certo dia eu encontrei um irmão, amigo meu, que congregava em uma dessas igrejas. Nesse nosso encontro ele mostrou-me uma corneta e tocou bem forte. Após isso me perguntou:

- "Você sentiu?"

-"Senti o que?"

-"O poder", disse ele.

Demonstrei na minha fisionomia que não havia entendido nada e então ele explicou-me:

- "É uma corneta ungida e o Bispo nos disse que tem poder, poder tão forte que expulsa até demônios."

Chocado eu lhe expliquei que só no nome de Jesus havia poder para tal (Mc 16.17) e que eu não sabia que a igreja dele estava dando aquilo para seus membros. Ele, um tanto chateado, disse-me:

- "Dando não, eu paguei cem reais!".

Depois desse diálogo, disse até logo e fui embora. Relatei esse fato para mostrar que se não for feito nada a coisa não vai ficar boa.

Uma vez ou outra nos deparamos com estes amuletos dependurados nas casas de certos cristãos. Isso é lamentável!

Em outra ocasião fui chamado com urgência para acudir certa pessoa com problema de possessão - era a nora de uma irmã que freqüentava uma dessas igrejas. Ao chegar contemplei sua nora terrivelmente endemoninhada, mas o que mais me chocou não foi o estado de possessão em que se encontrava a moça e sim ao ver a irmã fazendo um exorcismo com um amuleto na mão. O amuleto era o chaveiro da denominação que ela freqüentava. Quando a indaguei sobre o que fazia, a mulher disse-me que o chaveiro era ungido e que o pastor tinha lhe dito que aquilo era poderoso até para expulsar demônio. Mostrei-lhe como era o certo e a aconselhei a jogar fora aquela "idolatria Evangélica".

O Senhor JESUS nos deu autoridade para expulsar o mal em seu nome, e não usar de amuletos e artimanhas. Não nos esquecendo que estes amuletos não são de graça, custam muito dinheiro e usurpam a glória de Deus.
Fonte: Ministério CACP

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Plano Simples De Deus Para A Salvação

Meu amigo! Faço-te a mais importante pergunta desta vida. Tua alegria ou tristeza por tôda a ETERNIDADE depende dela. Eis a pergunta: Estás SALVO? Quer dizer ... ESTÁS CERTO de que irás para o Céu quando morreres? Não te pergunto se és membro de alguma igreja, mas ESTÁS SALVO? Não te pergunto se és pessoa de bem mas ESTÁS SALVO? Ninguém pode gozar das bênçãos de Deus ou ir para o Céu, sem estar salvo. Jesus disse a Nicodemos, em João 3:7 - "Necessário vos é nascer de novo." Deus nos deu na Sua Palavra um ÚNICO plano de Salvação. Esse plano é simples. Podes ser salvo HOJE.

Primeiro, meu amigo, tens de reconhecer que és PECADOR.

Romanos 3:10 - "Não há um justo, nem um sequer."

Romanos 3:22, 23 - "Porque não há diferença: TODOS pecaram e destituidos estão da glória de Deus."

Não há OPORTUNIDADE de seres salvo, se não reconheceres que ÉS PECADOR.

Porque és pecador, estás CONDENADO À MORTE!

Romanos 6:23 - "Porque o salário do pecado é a morte."

Tiago 1:15 - "E o pecado, gera a morte."

Isto significa separação de Deus, no Inferno para sempre. Sim, é terrível, meu amigo, mas é verdade. Mas Deus te amou tanto que Deu seu unigènlto filho, Jesus Cristo, como teu substituto, para levar teus pecados e morrer em teu lugar.

2 Coríntios 5:21 - "AQUELE que não conheceu pecado (Jesus) 0 fez pecado por NOS para que nELE fôssemos feitos justiça de Deus."

1 Pedro 2:24 - "Levando Ele mesmo em SEU corpo os NOSSOS pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas FOSTES SARADOS."

Jesus teve que morrer. Ele teve que derramar o Seu sangue. "Porque a alma da carne está no sangue (Levíticos 17:1 1). "Sem derramamento de sangue não ha remissão" (Hebreus 9:22).

Não podemos, agora, compreender como os nossos pecados foram colocados sobre Cristo, mas Deus, em SUA PALAVRA, diz que foi assim. Assim os TEUS PECADOS, meu amigo, foram carregados POR JESUS, e ELE MORREU EM TEU LUGAR. Isto é verdade. Deus não pode mentir!

0 carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Que é necessário que EU FAÇA para me SALVAR?"

Atos 16:31 - "E eles disseram: CRÊ no Senhor Jesus Cristo, e SERÁS SALVO, tu e a tua casa."

Basta crer nELE como 0 que carregou teu pecado, e morreu no teu lugar, foi sepultado e ressuscitou para tua justificação. Clama, agora, por Ele!

Romanos 10:13 - "Porque TODO AQUELE que invocar o nome do Senhor será salvo."

A primeira oração que um PECADOR deve fazer, é a seguinte: "Ó Deus, tem misericórdia DE MIM, pecador" (Lucas 18:13). Agora és um pecador e sentes tristeza por isso. Então, AONDE ESTIVERES, podes elevar o teu coração a Deus em oração. Não é necessário fazer uma longa oração em voz alta, porque Deus está ANSIOSO para te salvar. Basta dizeres: "Ó Deus, sou um pecador arrependido. Tem misericórdia de mim e salva-me pelo amor de Jesus." Aceita-0, então, de acôrdo com a Sua Palavra.

Romanos 10:13 - Porque TODO AQUELE (isto te inclui) que invocar o nome do Senhor SERÁ SALVO (será salvo, e não talvez seja salvo). SERÁ SALVO!

Crê em Deus e na Sua PALAVRA. Quando tiveres feito o que Ele te pediu, aceita a SALVAÇÃO PELA FÉ, conforme a SUA PALAVRA. CRÊ E SERÁS SALVO. Nenhuma igreja, nenhuma sociedade nem as boas obras ninguém - mas Só e únicamente JESUS CRISTO PODE TE SALVAR.

0 plano simples da salvação é: ÉS PECADOR; porque és pecador, DEVARÁS MORRER ou crer em Cristo que foi TEU SUBSTITUTO e morreu em TEU LUGAR, foi sepultado e ressuscitou. Clama por Ele, reconhecendo que és um pecador e pede-LHE que tenha misericórdia de ti e te salve, pelo AMOR DE JESUS. Crê, então, na Sua Palavra e, PELA FÉ,ACEITA A SALVAÇÃO. Dirás talvez:" Certamente isto não basta para ser salvo."

Sim - nada mais e absolutamente nada. Graças a Deus, muitos têm sido ganhos para Cristo por êsse simples plano. Está nas ESCRITURAS. É 0 PLANO DE DEUS. Crê nÊLE meu amigo, e SEGUE-0. Agora é o tempo. HOJE é o dia.

2 Coríntios 6:2 - "Eis aqui AGORA o tempo aceitável, eis aqui AGORA o dia da salvação."

Provérbios 27:1 - "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia."

Se não achares perfeitamente claro, lê novamente até poderes compreender. Tua alma tem mais valor do que tudo no mundo.

Marcos 8:36, 37 - "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?"

Assegura a tua salvação. Coloca a tua salvação acima de todas as coisas. Se perderes a tua alma, não entrarás no céu e perderás tudo. Deus te ajudará afim de que sejas salvo hoje.

Deus te salvará e, também, TE GUARDARÁ.

1 Corintios 10: 13 - "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar."

Não contia nos teus sentimentos. Estes mudam. Firma-te nas promessas de Deus. Estas nunca mudam.

DEPOIS DE SALVO, há três coisas que deves realizar, para o teu crescimento espiritual:

ORA - e falarás com Deus. LÊ A BíBLIA - e Deus falará contigo. TESTIFICA - e falarás por Deus. Em seguida deves ser batizado e afiliado a uma igreja que creia verdadeiramente na Bíblia.

Mateus 10:32 - "Portanto qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus."

Robert Ford Porter, 1991
Fonte: Lifegate.inc

Genizah: A última moda da Universal é fazer sacrifício no altar com direito a sangue e tudo!

Genizah: A última moda da Universal é fazer sacrifício no altar com direito a sangue e tudo!
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