terça-feira, 25 de setembro de 2007

SEM PARCERIA NÃO DAR



Marcos Severo de Amorim

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1Co. 15.58). Claro, para a salvação do homem não tem alternativa, sem Jesus não dar. Agora, para alcançar os pecadores nos lugares não alcançados, a missão foi destinada para igreja e em especial para atingir os locais mais difíceis como o Sertão do nordeste, a região da Amazônia, a região Sul, isto é, falando de Brasil e muito mais, SEM PARCERIA NÃO DAR.
As igrejas não podem e não devem reter os recursos, porém não deve gastar o dinheiro com coisas que não são prioridades para a igreja. A evangelização e missão se constituem na principal atividade da igreja para cumprir o mandamento do Senhor. Ela deve gastar com tudo o que for preciso, utilizar os recursos da igreja e sem dúvida tem muito com que gastar os recursos da igreja, diga-se passagem é necessário utilizar mesmo e não esperar rendimentos em papeis, letras, aplicações, fundos de investimentos, etc., quanto mais for necessário se deve gastar os recursos da igreja. Se os responsáveis vão gastar os recursos da igreja, gastem com tudo, mas antes de tudo, gastem os recursos em primeiro lugar com a prioridade da igreja que é a destinação para evangelização e missão. Se as igrejas gastam os recursos e não gastam com a prioridade da igreja, ela não deve e não pode gastar com mais nada.
1º) O SACO FURADO: “Salário num saco furado” (Ag. 1.6). Tem muito recurso financeiro das igrejas indo direto para o ralo e na maioria das vezes são gastos sem planejamento, sem orçamento e sem visão missionária. Estes gastos dos recursos das igrejas são valores utilizados em coisas onde não existem resultados, pois são situações de atendimentos e acomodações de focalizações equivocadas de pessoas responsáveis.
Os valores gastos com programas falidos e sem qualquer tipo de resultados estão prejudicando as igrejas, levando os valores sagrados da missão para a futilidade que assim atrasam o avanço missionário da igreja na plantação de igrejas e crescimento como responsabilidade na missão da igreja.
2º) A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS: As igrejas presbiterianas são administradoras do legado do Senhor da Igreja e como tal se faz necessário que antes de tudo, ou melhor, antes do desembolso as igrejas devem decidir de forma prioritária como aplicar os recursos e no planejamento os recursos deve ser colocar em primeiro lugar: para a conta plantação de igreja, crescimento da igreja, programa de evangelização, discipulado, recolhimentos legais as instâncias superiores, formação dos que lidam na igreja, compromissos sociais, administrativos e com todas as demais rubricas constantes do orçamento. O compromisso da igreja em fazer missão passa logo por sua localidade e depois pelas outras localidades. Observamos que as igrejas que tem programa local de missão também são as que contribuem e fazem parcerias com outras localidades.
3º) OS VALORES SÃO PRECIOSOS: O crescimento da igreja diz respeito à boa aplicação dos valores recolhidos pelas igrejas. Em parceria, as igrejas podem cumprir o mandato do Senhor da igreja e assim investir os seus valores plantando igrejas nos locais que são extremamente necessitados de valores e desse modo utilizar a prioridade da igreja na destinação dos valores para atender a vontade do Senhor.
Quantos trabalhos que poderiam ser realizados com os recursos prioritários: plantação de igrejas nas regiões nordeste, norte, sul e nas demais, pois o desafio é grande e se estende por todo o Brasil. Existe uma prioridade geral para a nossa igreja. Acabo de receber o folder da campanha da oferta missionária do mês de agosto das entidades da igreja: APMT e JMN, constando na carta circular um dado estatístico desolador para todos nós presbiterianos. Foram mostrados os índices de pesquisa da participação das igrejas evangélicas e pasme, a nossa igreja nem foi figurada na lista apresentada entre os que estão com menos de 1%. Bem, não resta dúvida, que o desafio para IPB é muito grande e o caminho para melhorar a nossa atuação não é outra: SEM PARCERIA NÃO DAR. Vamos fazer parceria, pois existe hoje no meio presbiteriano agências, projetos, juntas e entidades responsáveis, que podem muito bem fazer esse trabalho de terceirização e em parceria ocupar os lugares não alcançados.
Vamos focalizar os bons resultados presbiterianos que podem muito bem render ainda mais se as nossas igrejas procurarem parcerias: JMN, APMT, PMC, AMANAJER, MISSÃO SERVIR, PROJETO PAULO, PROJETO RUMO AO SERTÃO. Estes e muitos outros projetos e missões presbiterianas que vem dando certo, porque não investir o dinheiro das igrejas nelas.

Um comentário:

Anônimo disse...
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