quarta-feira, 29 de julho de 2009

OVELHAS SEM NOME

Marcos Martins Dias
“..., as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas...”
Jo. 10. 3

O movimento evangélico brasileiro tem experimentado grandes mudanças ao longo das últimas décadas, expandindo-se e multiplicando-se cada vez mais, ocasionando o surgimento de igrejas que congregam milhares de pessoas em um mesmo lugar e constroem templos de grandes proporções de arquiteturas cada vez mais avançadas e mecanismos de comunicação de última geração, além de líderes que se destacam pelo forte esquema de segurança que os cercam e por sua rápida ascensão dentro e fora da igreja.

Creio que não é possível fazer algum tipo de análise deste fenômeno religioso sem causar algum tipo de polêmica; entretanto, mesmo conhecendo a situação a que me exponho, embora não me proponha a aprofundar no assunto, não há como negar que tais mudanças são sempre acompanhadas de privilégios e responsabilidades e, assim como se multiplica o número de fiéis, tudo o mais que está relacionado a eles tende a seguir o mesmo curso.

Dentre estes fatores que merecem destaque, busco conciliar o perfil de pastor e ovelhas descrito por Jesus e a realidade que se constata em grande parte dos movimentos que conquistam a simpatia de um “público” crescente em decorrência da “força” que demonstram por “talentos” que se destacam e “fãs” que se multiplicam e se confundem entre os que ainda preservam as características de legítimos adoradores e seguidores do Filho de Deus, o qual foi confiado aos cuidados de um simples carpinteiro.

Sem me opor, absolutamente, ao avanço numérico e qualitativo dos que, verdadeiramente, experimentam o novo nascimento, observo e concluo que temos lidado com muitas ovelhas “sem nome”, sem pastor(es), amontoadas numa plateia que faz brilhar os olhos dos que as conduzem.
Obviamente que elas tem nome, personalidade, necessidades, problemas que só podem ser conhecidos num relacionamento dissociado do ajuntamento de grandes multidões. Mas, como resgatar aquele pastorado enfatizado por Jesus onde Ele é conhecido assim como conhece Suas ovelhas?

Creio que isto não se constitui em alerta apenas para nós pastores mas, para aqueles que se ajuntam aos montes e se satisfazem com o relacionamento superficial, com experiências pontuais ocorridas nos “espetáculos” que se multiplicam a pretexto de adoração a Deus.

Isto não deve soar como um desabafo de algum pregador frustrado mas, como uma séria preocupação com a necessidade de nos relacionarmos mais como ovelhas que tem uma identidade conhecida dentro e fora dos portões de uma igreja, cujos pastores conhecem assim como também são conhecidos.

Que este arrazoado sirva para nos aplicarmos a uma séria reflexão.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fé em Deus ou Fé na Fé?

Jean Carlos Serra Freitas

Muitos Cristãos sinceros estão sendo influenciados por feitiçaria. O antigo evangelho da cruz parece não ter mais valor. Os princípios bíblicos de humildade, de serviço, de submissão e contentamento em Deus estão em declínio há mais de duas décadas. Quão doces são as palavras do salmista quando declara no belíssimo Salmo 73.25: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.”Por meio de mensagens pregadas, por meio de músicas ou livros, um falso e satânico ensino tem sido difundido no meio evangélico. E a mensagem positivista, triunfalista, tão em moda hoje, está muito mais próxima da feitiçaria do que com os ensinos da Santa Palavra de Deus.
As melhores mensagens dos dias atuais são as mensagens positivistas ou motivacionais. Muitos pastores atualmente ganham muito dinheiro falando para empresários. Mas não é o evangelho que é pregado entre os empresários e outros segmentos. A mensagem é motivacional. É para que seus ouvintes trabalhem mais empolgados, na certeza de que, usando certas técnicas, se tornem homens e mulheres mais prósperos. Enfim, é um ensino de como ganhar dinheiro, sucesso e felicidade na vida, empregando técnicas que, supostamente, extraíram da Bíblia.
O grande chamariz é o sucesso! Exemplos como “Vida Vitoriosa; Uma vida com Propósito; Venha ser Feliz; Despertando para o Sucesso; Nascido para Vencer; Conquistando o Sucesso; Culto da Vitória; Culto do Poder; O Poder da Oração”, são mensagens bem típicas dos nossos dias. E a palavra de ordem é que você pode ser feliz, seguindo certas técnicas!
A maioria das modernas técnicas motivacionais usadas pelos animadores de auditório encontra sua raiz num homem chamado Napoleon Hill, adepto da feitiçaria e que, atribuiu seu trabalho a “Escola de Mestres”, que, segundo Hill, eram espíritos guias! Eis aí a base da motivação dos dias atuais, ou seja, ensino de demônios!O Apostolo Paulo nos advertiu quanto a esse engano quando escreveu a Timóteo, alertando-o contra tais ensinos: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.” (1 Tm 4.1).
Antigamente dizia-se que o pecado fundamental da humanidade era o orgulho, entretanto, hoje, temos o maior dos males na baixa auto-estima, e o sucesso poder facilmente resolver este problema!
A Igreja deveria rejeitar tais ensinos e seus divulgadores!A Igreja deveria firmar os passos na Palavra de Deus que ensina outro comportamento: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte.” (1 Pedro 5.6).
A cruz santifica a vida do Cristão porque nos mostra o quanto somos pecadores e devedores a Deus e, ao mesmo tempo, enche o coração do verdadeiro cristão de santa alegria, pois sabe que não foi por merecimento pessoal, portanto, recebe com muita alegria o fato de ter Cristo, morrido por nossos pecados. Está é a verdadeira fé que vence o mundo! (1 João 5:4)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sergipe Comemora Sesquicentenário da IPB


No dia 18 de julho, presbiterianos de Sergipe reuniram-se em Aracaju, capital do Estado, e juntos celebraram os 150 anos da IPB.

Segundo o rev. Jáder Borges, executivo da comissão organizadora do Sesquicentenário, caravanas de diversas regiões fizeram-se presentes, demonstrando assim a mobilização e envolvimento dos irmãos nessa iniciativa. O Teatro Tobias Barreto ficou completamente preenchido.
Um grande coral, formado por membros de diversas igrejas do Estado, entoaram cânticos de adoração ao Senhor. A mesa do Supremo Concílio da IPB foi representada pelo rev. Cilas Cunha Menezes, vice-presidente do SC.
O pregador do culto foi o rev. Hernandes Dias Lopes, e o pastor, baseado na passagem bíblica de Is. 44 1-3, afirmou sua crença por um avivamento na IPB e incentivou os presentes a buscá-lo com oração, humildade e desejo. Também abordou como o Deus Todo-Poderoso pode derramar água aos sedentos e preencher suas vidas, usando-as para a glória do Seu nome.
O rev. Jáder destaca também o envolvimento dos presbitérios na organização do evento, e a campanha de divulgação nos dias que antecederam o culto.
Esse dia marcante para a vida da IPB e dos presbiterianos de Sergipe foi compartilhado também com a presença dos irmãos de Maranhão, Pernambuco e Alagoas.
Números do evento (dados enviados pela equipe de organização) Dos 76 municípios sergipanos, há trabalho presbiteriano em 39, dos quais 37 se fizeram presentes.
Destaca-se o envio de 11 ônibus, sob a liderança do decano rev. Hercílio da Costa Araujo e rev. Edson Teixeira, presidente do Presbitério Filadélfia.
Registra-se o decisivo apoio do Presidente do Sínodo rev. Ronildo Farias dos Santos, rev. Neemias Araujo de Carvalho e do presb. Laércio Lopes de Oliveira na organização do evento.
Registro de gratidão ao rev. Hernandes Dias Lopes conferencista da noite. Ao rev. Cilas Cunha Vice-Presidente do SC/IPB e ao rev. Jader Borges, Secretário Executivo da Comissão para o sesquicentenário. Ao rev. Roberto Brasileiro pelo irrestrito apoio empenhado.

Confira as fotos desse e dos demais cultos pelos 150 anos da IPB na galeria de fotos do Sesquicentenário:http://picasaweb.google.com.br/150anos
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