sexta-feira, 29 de junho de 2007

OPINIÃO

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/

OPINIÃO: Porcaria de leiOlavo de Carvalho, filósofo Ilustres senhores parlamentares: Vossas Excelências podem votar, se quiserem, essa porcaria de lei que proíbe criticar o homossexualismo. Podem votá-la até por unanimidade. Podem votá-la sob os aplausos da Presidência da República, da ONU, do Foro de São Paulo, de George Soros, das fundações internacionais bilionárias, do Jô Soares, do beautiful people inteiro. Não vou cumpri-la. Não vou cumpri-la nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Por princípio, não cumpro leis que me proíbam de criticar ou elogiar o que quer que seja. Nem as que me ordenem fazê-lo. Não creio que haja, entre os céus e a terra, nada que mereça imunidade a priori contra a possibilidade de críticas. Nem reis, nem papas, nem santos, nem sábios, nem profetas reivindicaram jamais um privilégio tão alto. Nem os faraós, nem Júlio César, nem Átila, o huno, nem Gengis Khan ambicionaram tão excelsa prerrogativa. O próprio Deus, quando Jó lhe atirou as recriminações mais medonhas, não tapou a boca do profeta. Ouviu tudo pacientemente e depois respondeu. As únicas criaturas que tentaram vetar de antemão toda crítica possível foram Adolf Hitler, Josef Stálin, Mao-Tse-Tung e Pol-Pot. Só o que conseguiram com isso foi descer abaixo da animalidade, igualar-se a vampiros e demônios, tornar-se alvos da repulsa universal. Nada é incriticável. Quanto mais o simples gostinho que algumas pessoas têm de fazer certas coisas na cama. Nunca na minha vida parei para pensar se havia algo de errado no homossexualismo. Agora estou começando a desconfiar que há. Nenhuma coisa certa, nenhuma coisa boa, nenhuma coisa limpa necessita se esconder por trás de uma lei hedionda que criminaliza opiniões. Quem está de boa intenção recebe críticas sem medo, porque sabe que é capaz de respondê-las no campo da razão, talvez até de humilhar o adversário com a prova da sua ignorância e má-fé. Só quem sabe que está errado precisa se proteger dos críticos com uma armadura jurídica que aliás o desmascara mais do que nenhum deles jamais poderia fazê-lo. Só quem não tem o que responder pode pedir socorro ao aparato repressivo do Estado para fugir da discussão. E quanto mais se esconde, mais põe sua fraqueza à mostra. Sim, senhores. Nunca, ao longo dos séculos, alguém rebaixou, humilhou, desmascarou e escarneceu da comunidade gay como Vossas Excelências estão em vias de fazer. As pessoas podem ter acusado os homossexuais de fingidos, de ridículos, de tarados, de pecadores. Ninguém jamais os qualificou de tiranos, de nazistas, de inimigos da liberdade, de opressores da espécie humana. Vossas Excelências vão dar a eles, numa só canetada, todas essas lindas qualidades. Depois não reclamem quando aqueles a quem essa lei estúpida jura proteger se tornarem objeto de temor e ódio gerais, como acontece a todos os que tomam de seus desafetos o direito à palavra. Quem, aprovada a PLC 122/ 06, se sentirá à vontade para conversar com pessoas que podem mandá-lo para a cadeia à primeira palavrinha desagradável? Os homossexuais nunca foram discriminados como dizem que o são. Graças a Vossas Excelências, serão evitados como a peste.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

EQUIPE DO AVANÇO NA COLÔNIA TREZE

AVANCISTAS DAS IGREJAS:
IP PEDRINHAS, IP SIMÃO DIAS E CAMPO MISSIONÁRIO DE ARAÚA.

Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! Lucas 10.5
REGRESSO DOS SETENTA
Na Colônia Treze de Lagarto no dia 07 de junho do corrente ano, o PROSEMAN da IP Pedrinhas juntamente com os avancistas da IP Simão Dias e Campo Missionário de Araúa, realizaram mais um Avanço Missionário, contamos com o esforço do missionário Marcelo Andrade do campo para viabilizar toda a estrutura para a realização do mesmo.
A equipe para esse avanço foi formada por 44 avancistas.
Como em todos os avanços realizamos pela manhã folhetagem e cultos relâmpagos nas ruas e à tarde cumprimos o mandato do Senhor de ir de dois em dois nas residências.
O culto à noite foi bem concorrido havendo uma presença de mais de 100 pessoas, o Rev. Eber Pinheiro Viana foi o mensageiro.
O resuldado foi abençoador: 152 residências visitadas, 139 pessoas confessaram Jesus, 129 pessoas pediram visita do missionário e 72 pessoas pediram para fazer curso bíblico e uma pessoa solicitou visita urgente que foi prontamente atendida pelo Rev. Eber e Missionário Marcelo.
Que o Senhor esteje derramando a sua maravilhosa Graça na Colônia Treze de Lagarto sergipe.


AVANCISTAS EM RIBEIRÓPOLIS/SE

AVANÇO MISSIONÁRIO NA CIDADE DE RIBEIRÓPOLIS EM QUE CONTAMOS COM AVANCISTAS DAS IGREJAS: IP PEDRINHAS, IP SIMÃO DIAS E CAMPOS MISSIONÁRIOS DE ARAÚA, POÇO VERDE E RIBEIRÓPOLIS.

" Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em
dois, para que o procedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir
". Lucas 10.1
REGRESSO DOS SETENTA:
Foi realizado na cidade de Ribeirópolis no dia 06 de abril do corrente ano mais um Avanço Missionário. O PROSEMAN - Projeto Sergipe Missionário da IP Pedrinhas juntamente com a IP Simão Dias e Campo Missionário de Araúa e Poço Verde, foram em caravana à cidade de Ribeirópolis - Sergipe.
Pela manhã foi realizado folhetagem nas ruas da cidade com cultos relâmpagos e pela tarde cumprindo o mandato dos setenta conforme Lucas 10.5 foram visitadas 110 residências.
O resultado de um dia de trabalho foi: 110 residências visitadas, 107 pessoas confessaram Jesus, 100 pessoas pediram visitas do missionário em suas residências e 53 pessoas pediram para fazer curso bíblico.
O resultado foi abençoador.

IP PEDRINHAS - 2 anos no Kirguistão

No dia 28/7/2007, fez 2 anos que chegamos a Kirguistão. Paramos para avaliarmos esses 24 meses e gostaríamos de compartilhar 5 palavras que descrevem bem os primeiros 12 meses no campo.
I. SATISFAÇÃO - Quando chegamos, ficamos como quem sonha. Tudo era tão novo e diferente. Nosso coração estava cheio de gratidão e louvor ao nosso Deus que nos trouxe para o campo depois de 14 anos de espera.
II. CHOQUE - Muitas vezes tínhamos ouvido e lido sobre o choque cultural, mas nunca sobre o choque cultural que os filhos dos missionários passavam. Os primeiros 6 meses foram terríveis. Não queriam ir para a escola, viviam pedindo para voltar para sua casa , igreja e avós. Nesse ano, nunca passamos mais de 20 dias sem pelo menos um dos meninos estarem doentes.
III. ALEGRIA - Oramos muitas vezes para que o Senhor nos desse uma família local para amarmos e trabalharmos juntos. Como foi bom ver Deus trazendo o Kuban, a Meirim e seus filhos para perto de nós, família que mora na vila que ajudamos.
IV. FRUSTRAÇÃO - Depois de alguns meses, descobrimos que o aprendizado da língua era mais complicado e difícil do que pensávamos. Queríamos começar logo a trabalhar, mas a barreira da língua e a dificuldade ao aprendizado trouxe desânimo e frustração ao nosso coração.
V. DESAFIO - Temos dois grandes desafios. Um projeto de plantação de igrejas nas pequenas cidades ao redor de Bishkek, pois nesses vilarejos não existem igrejas para continuar o nosso trabalho de evangelização de jovens em Bishkek através do ministério de acampamento.Como já havia compartilhado, tive a oportunidade de trabalhar em um Acampamento para jovens e adolescentes. O Senhor me deu dois presentes no dia 3 de agosto. Fiz o meu primeiro batismo no campo e quando preguei à noite, 12 jovens ortodoxos e muçulmanos vieram à frente entregando suas vidas ao Senhor Jesus. Para mim, foi como um presente do Pai pelo nosso primeiro aniversário no campo.
Rev. Marcus Vinicius, Andrea, Elizabeth e Asaph Figueiredo

CASA DE ORAÇÃO OU CASA DE SHOW?

Pr. Franklin Dávila

“A minha casa será chamada Casa de Oração”. Jesus se referia ao Templo, um lugar no tempo e no espaço. Ele disse isto diante da ocupação desrespeitosa de alguns que usaram a Casa do Senhor indevidamente, cujo serviço não agradava ao Senhor.
Um templo erigido e dedicado a Deus será sempre um espaço reservado na terra para o povo se congregar e adorar, um lugar para louvá-Lo, onde se reconheça sua Divindade e Santidade, Poder e Soberania, Justiça e Graça. Será um lugar para exaltá-Lo pelos seus poderosos feitos, um lugar de gratidão pela salvação da alma.
A Casa de Oração é dentre todos os lugares o mais especial, pois é ali que o povo de Deus se congrega, onde se reúnem os filhos do Senhor, os membros da universal assembléia, da igreja dos primogênitos arrolada nos céus, os da família de Deus. E, como se já não bastassem esses motivos tão extraordinários, há um que é o mais significativo: Jesus se faz presente no momento do culto, no meio da congregação, entre o povo, participando nos cânticos congregacionais de louvor. Cristo canta com o povo louvores ao Pai!
Que maravilha! Quando o pastor diz: “irmãos, Jesus está em nosso meio” isto não é uma declaração vazia, romântica, apenas para iniciar a adoração e causar impacto espiritual. Não! Ele diz exatamente aquilo que Jesus testifica para o Pai: “...a meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação...eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu” (Heb 2.12-13). Jesus não se faz apenas presente mas tem participação na adoração.
Se todos os que se reúnem na Casa do Senhor para adorar tivessem consciência da presença de Cristo na congregação (gente), naquele momento tão especial e espiritual como o culto de adoração, certamente se portariam com mais reverência, e tudo teria mais essência e mais vida. A liturgia seria mais criteriosa e planejada, a pregação mais cristocêntrica e os congregados mais reverentes. A adoração seria em “espírito e verdade”.
Acontece que muita Casa de Oração já não é mais lugar de adoração. Foi transformada Casa de show. Salões com fachada de “igreja” estão repletos de gente que canta de tudo, toca de tudo, dança, pula, grita, se arrasta pelo chão, imita animais. Um barulho instrumental que agita e perturba. Um verdadeiro show capaz de matar de inveja muito cantor popular sem sucesso, ou cantor em fim de carreira.
Nessas Casas de Show a doutrina não é ensinada, a pregação é meteórica. A exortação é para que todos se alegrem, se abracem e beijinhos e mais beijinhos são o termômetro emocional da comunhão.
Ora, se Jesus está na Casa de Oração, no meio da congregação, entre os irmãos que Deus lhe deu. Se Jesus participa da liturgia com a congregação, cantando louvores ao Pai juntamente com os irmãos, nem de longe posso imaginar Cristo na Casa de Show, participando desses “cultos modernos”, assumindo o mesmo comportamento adorativo desse povo. Não, não dá para acreditar que ali estão reunidos os verdadeiros adoradores chamados pelo Pai. Certamente Jesus não está ali, Ele está do lado de fora, desse espaço que deseja ser santuário.
Ouve-se com freqüência dos freqüentadores da “Casa de Show” que a boa intenção é que vale: “se for para Jesus tudo é válido”, “faça o que quiser desde que seja para Jesus”, “Deus quer é o coração”. E a regra de fé e prática é rasgada.
Como podemos aceitar que os freqüentadores dessa Casa de Show sejam adoradores de Deus? Adoradores são sim, mas de si próprios e do espírito das trevas. O deus deles é o Pai da mentira.
A questão não se trata de gostar ou não; de ser reformado ou não; liberal ou conservador; jovem ou idoso; moderno ou antiquado. A questão vai além de tudo isso, o comportamento dessa turma é antibíblico, tanto que a coisa já está no terreno da insensatez, do irracionalismo, do escândalo.
“Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor”, assim cantava Davi. Que seja restaurado o altar do Senhor, para que os verdadeiros adoradores, de modo congregacional, possam “adorar ao Pai em espírito e verdade”. E assim também cantaremos nós!

A Reforma e Missões

Ronaldo Lidório

A Presença da Igreja como agente de expansão da Palavra pregada A Reforma Protestante desencadeada com as 95 teses de Lutero divulgadas em 31 de outubro de 1517 foi, sobretudo, eclesiástica em um momento em que todos os olhares se voltavam para a reestruturação daquilo que a Igreja cria e vivia. Renasceram assim, os dogmas evangélicos. A Sola Scriptura defendia uma Igreja centrada nas Escrituras, Palavra de Deus; a Sola Gratia reconhecia a salvação e vida cristã fundamentadas na Graça do Senhor e não nas obras humanas; a Sola Fide evocava a fé e o compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus; a Solus Christus anunciava que o próprio Cristo estava construindo Sua Igreja na terra sendo seu único Senhor e a Soli Deo Gloria enfatizava que a finalidade maior da Igreja era glorificar a Deus. A Missão da Igreja, sua Vox Clamantis, não fez parte dos temas defendidos e pregados na Reforma Protestante de forma direta. Isto por um motivo óbvio: os reformadores como Lutero, Calvino e Zuínglio possuíam em suas mãos o grande desafio de reconduzir a Igreja à Palavra de Deus e assim, todos os escritos foram revestidos por uma forte convicção eclesiológica e sem uma preocupação imediata com a missiologia. Isto não dilui, entretanto, a profunda ligação entre a reforma e a obra missionária por alguns motivos: a) A Reforma levou a Igreja a crer que o curso de sua vida e razão de existir deveriam ser conduzidos pela Palavra de Deus (submetendo o próprio sacerdócio a este crivo bíblico) e foi justamente esta ênfase escriturística que despertou Lutero para a tradução da Palavra na língua do povo e inspirou, posteriormente, centenas de traduções populares em diversos idiomas, fomentando posteriormente movimentos como a Wycliffe Bible Translators, com a visão da tradução das Escrituras para todas as línguas entre todos os povos da terra. Hoje contamos com a Palavra do Senhor traduzida para 2.212 línguas vivas. João Calvino enfatizava que “... onde quer que vejamos a Palavra de Deus pregada e ouvida em toda a sua pureza... não há dúvida de que existe uma Igreja de Deus”. O grande esforço missionário para a tradução bíblica resulta diretamente dos ensinos reformados. b) A Reforma reavivou o culto onde todos os salvos, e não apenas o sacerdote, louvavam e buscavam a Deus. E Lutero, em uma de suas primeiras atitudes, colocou em linguagem comum os hinos entoados nos cultos. Esta convicção de que é possível ao homem comum louvar a Deus, incorporou na Igreja pós-reforma o pensamento multiétnico, onde “o desejo de levar o culto a todos os homens”, como disse Zuínglio, não demorou a ressoar na Igreja, culminando com o envio de missionários para o Ceilão, pela Igreja Reformada holandesa, no século XVII, que disparou um progressivo envio missionário e expansão da fé Cristã nos séculos que viriam. Um culto vivo ao Deus vivo foi um dos pressupostos reformados que induziu a obra missionária a levar este culto a todos os homens, transpondo barreiras linguísticas, culturais e geográficas. c) A Reforma trouxe a Glória de Deus como motivo de vida da Igreja, e isto definiu o curso de todo o movimento missionário pós-reforma onde o estandarte de Cristo, e não da Igreja, era levado com a Palavra proclamada entre outros povos. Os morávios já testificavam isto quando o conde Zinzendorf, ao ser questionado sobre seu real motivo para tão expressivo e sacrificial movimento missionário, responde: “estou indo buscar para o Cordeiro o galardão do Seu sacrifício”. John Knox, na segunda metade do século XVI, escreveu que a Genebra de Calvino era “a mais perfeita escola de Cristo que jamais houve na terra desde a época dos apóstolos ”. O centro das atenções, portanto, era Cristo, e nascia ali um modelo cristocêntrico de pregação do evangelho que marcaria o curso da história missionária nos séculos posteriores. Mas, sobretudo, a Reforma Protestante passou a Igreja pelo crivo da Palavra e isto revelou-nos a nossa identidade bíblica, segundo o coração de Deus. Seguindo o esboço desta eclesiologia reformada, poderemos concluir que somos uma comunidade chamada e salva pelo Senhor com uma finalidade na terra. Zuínglio, logo após manifestar sua intenção de passar a pregar apenas sermões expositivos em janeiro de 1519, afirmou em sua primeira prédica que “a salvação põe sobre nós a responsabilidade de obediência ”. Seguindo esta ênfase eclesiológica sob cunho escriturístico vemos que Ekklesia, Igreja, é um termo composto que pode ser dividido em “Ek” (para fora de) e “Klesia”, que vem de “Kaleo” (chamar). Etimologicamente pode, portanto, ser entendida como “chamada para fora de”, o que a principio nos dá uma idéia mais real desta comunidade dos santos que entra em um templo, mas precisa postar seus olhos além muros. Obviamente o termo também está ligado a “agrupamento de indivíduos” e de certa forma a “instituição”, porém, em todo o N.T., adquire o conceito de “comunidade dos santos” e, fora Mateus 16:18 e 18:17, está ausente dos evangelhos, aparecendo, porém, 23 vezes em Atos e mais de 100 vezes em todo o Novo Testamento. Gostaria que déssemos atenção neste momento a alguns conceitos neotestamentários e reformados para esta comunidade dos filhos de Deus, que foram demoradamente estudados pelos reformadores e impulsiona a Igreja hoje para uma obra missionária baseada na Sola Scriptura e para a glória de Deus.

1. Igreja de Deus
Comumente encontramos no N.T. a expressão “Igreja de Deus” (“Ekklesia tou Theou”), o que evidencia que esta Igreja veio de Deus e pertence a Deus. É uma comunidade que possui Deus como fonte; é eterna, espiritual e universal. Não provém de elucidação humana ou de uma obsessão nutrida por um grupo de loucos há 20 séculos, antes foi articulada por Deus, formada por Deus, é pertencente a Deus e permanece ligada a Deus. Independente das deturpações da fé, das ramificações que se liberalizaram, dos que se perderam pelo caminho, a Igreja permanece, pois é posse de Deus. Desta forma, a “Ekklesia tou Theou” necessita caminhar de acordo com o palpitar do coração de Deus, a quem pertence, traduzindo para sua vida os desejos profundos deste coração. É baseados nesta verdade que necessitamos renovar nosso compromisso com a eclesiologia bíblica – um grupo de santos chamado por Deus para a inusitada tarefa de transtornarem o mundo com o evangelho de Cristo.

2. Igreja local
Também no N.T. encontramos o conceito de “igreja local”. Em 1 Co 1:12 vemos, por exemplo, a expressão “Igreja de Deus que está em Corinto”, onde “que está” (“te ouse”) indica a localidade da igreja. Mostra-nos que os santos de Corinto pertencem à Igreja, e não que a Igreja pertence à Corinto, o que deve ficar bem claro. Nos últimos 2.000 anos a Igreja adquiriu uma forte tendência de se “localizar”, condicionando-se tão fortemente a uma cidade ou bairro, a ponto de alguns chegarem a defender uma “demarcação” geográfica da responsabilidade da Igreja, impedindo trabalhos fora da sua “jurisdição”. Num conceito neotestamentário, “Igreja” é uma comunidade sem fronteiras e, portanto, creio que há necessidade de sacramentalizarmos mais os santos e menos os templos. Missões não é um programa eclesiástico, é a respiração da Igreja. Lembro que na tribo Konkomba, no oeste africano, há uma expressão que diz: “respiração é vida – não é preciso pensar para respirar; não é preciso pensar para viver”.

3. Igreja humana
Também dentro do conceito de “Igreja”, nos deparamos no N.T. com um perfil bastante humano. Em 1 Ts 1:1, por exemplo, vemos “igreja de Tessalônica” (“ekklesia Thesalonikeon”), dando-nos a idéia daqueles que são Igreja, também sendo Tessalônicos, cidadãos de Tessalônica. Mostra-nos o fato de que, por serem “Igreja”, não significa que deixam de ser cidadãos, patriotas, carpinteiros, lavradores, comerciantes, desportistas, pais, mães ou filhos. “Igreja”, no N.T., não é apresentada como uma comunidade alienante, mas como uma comunidade que abrange o homem em seu contexto humano, fazendo-nos entender que esta Igreja não foi separada do mundo, e sim purificada dentro dele. Mostra-nos também, que na obra missionária, não há super-homens mas sim gente como a gente, tendo o privilégio de espalhar o Evangelho de Cristo além fronteiras. No livro de Atos, a humanidade passo a passo era chocada com a fé daqueles que “transtornavam o mundo”, onde o viver é Cristo, o objetivo era ganhar almas, a alegria era a adoração, o que os unia era a verdadeira comunhão, o amor era traduzido em ações, os fortes guiavam os fracos, as dificuldades eram enfrentadas com oração, a paz enchia os corações e todos, mesmo sem muita estrutura humana, possuíam como finalidade de vida apenas testemunhar do seu Mestre. Era uma Igreja visionária, formada por gente limitada como nós. Entretanto, quando olhamos para esta Ekklesia do Senhor Jesus no contexto embrionário do Novo Testamento, a pergunta que salta aos olhos é: qual deve ser a principal motivação dos santos para o envolvimento com a obra missionária mundial, fazendo Cristo conhecido entre todos os povos da terra? Nesta expectativa, olhamos para Paulo, o qual, como missiólogo, expôs aos Romanos a nossa real motivação bíblica e reformada. Para isto, é preciso reler Romanos 16:25-27, quando o apóstolo, encerrando esta carta de grande profundidade missiológica, diz:
“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho”(fala de Deus) “conforme a revelação do mistério” (o mistério é o Messias prometido a todos os povos) “e foi dado a conhecer por meio das Escrituras Proféticas” (este é o meio de Revelação) “segundo o mandamento do Deus eterno” (este é o meio de Eleição) “para a obediência por fé” (este é o meio de Salvação) “entre todas as nações” (Isto é, Missões – a extensão do plano salvífico de Deus)
Mas, qual o motivo para este plano divino, que visa a redenção de todos os povos? Ele responde no verso 27: “Ao Deus único e sábio seja dada glória ...” É a glória de Deus. Este é o maior e mais importante motivo para nos envolvermos com o propósito de fazer Jesus conhecido até a última fronteira do país mais distante, ou da criança caída na esquina da nossa rua. Martinho Lutero, em um sermão expositivo em 1513, baseado no Salmo 91, afirmou que “a glória de Deus precede a glória da Igreja”. É momento de renovar nosso compromisso com as Escrituras, reconhecer que existimos como Igreja pela graça de Deus, orar ardentemente por fidelidade de vidas e entender que o próprio Jesus está construindo a Sua Igreja na terra. E quando colocarmos as mãos no arado, sem olhar para trás, nos lembremos: a razão da nossa existência é a glória do Deus. Pois Deus é maior do que nós.

Os desafíos missionários para a igreja nesse milênio

Robson Brito

A forma como o evangelista João registrou a primeira multiplicação dos pães (João 6.1-12) nos revela que o nosso Salvador defrontou seus discípulos para com aquela multidão de mais de 15 mil pessoas famintas O senhor continua ainda hoje a nos desafiar. Trata-se de um desafio missionário, que se apresenta em três dimensões, na virada do milênio.

O DESAFIO DA FOME
Aquela multidão descrita no Evangelho havia estado com Jesus durante todo o dia. Gente simples que estava aflita pela vinda do Messias. Depois de ouvirem o Mestre o dia todo tinham muita fome. Não sabiam que Jesus podia saciar-lhes também o desejo de comerem comida material, pois o Nazareno ainda não tinha multiplicado pães. Podemos imaginar mulheres pálidas; crianças choramingando pedindo algo para matar a fome; homens, com o estômago roncando, sem saberem o que fazer. Como terá sido esse quadro?Atualmente, o mundo está faminto. Faminto de alimento material, mas principalmente, de um alimento que os supermercados não vendem e nem os navios carregam. As pessoas têm uma fome extrema: de paz; de sentido para a vida; de amor; de justiça; de esperança; enfim, de salvação.O nosso salvador continua dizendo para nós o que disse aos seus doze obreiros: “daí-lhe vós de comer”!

O DESAFIO PELOS SINAIS
Lemos em Jo 6.2: “E seguia-o uma grande multidão, porque via os sinais que operava sobre os enfermos”. O Espírito Santo nos diz com esse texto que também precisamos clamar pelos sinais. A nossa fé e a dos nossos evangelizados não deve sustentar-se nos sinais, mas sim, na Palavra. Entretanto, o Senhor prometeu-nos que, se nos lançássemos à obra da evangelização, Ele nos usaria com sinais. Assim, como Ele confirmava a Palavra dos primeiros cristãos com sinais que os seguiam, irá fazer o mesmo nos últimos dias.Mas, o Todo-Poderoso prefere agir mais, quando oramos. Então, vamos buscar mais os sinais para que as multidões sejam atraídas.

O DESAFIO DE UM MÉTODO EFICAZ
Em terceiro lugar, se quisermos cumprir o nossa missão de igreja na virada do milênio precisamos observar o método de Jesus. Na primeira multiplicação dos pães, o Mestre dos mestres nos ensina o jeito de fazer com que o trabalho dê resultados . O Senhor revela na passagem que estamos utilizando que seu método tem quatro características:Primeiro, começa com o teste: “Disse a Felipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia isto para o experimentar; pois ele bem sabia o que ia fazer”.O senhor também nos testa, quando permiti-nos ver os menores abandonados; a prostituição; os viciados; os povos que não têm sequer um versículo Bíblico em sua língua; as necessidades dos povos não alcançados. Será que vamos passar no teste de Jesus?Segundo, o método de Jesus é participativo: Ele não declarou: “Como vou fazer para resolver o problema?”; ou “como vou me virar”? Mas sim, disse: “Onde compraremos pão”. A cada um dos apóstolos coube a responsabilidade de distribuir os pães multiplicados e depois cada qual deles teve que usar um cesto para colher as sobras. O senhor queria que eles se envolvessem em todas as dimensões do milagre. E Hoje, o Senhor continua querendo nos envolver na Sua obra! Vamos nos integrar.Terceiro, o método de Jesus depende de Deus: Jesus, ao pegar a merendinha daquele rapaz, não ficou olhando para limitação dos recursos. O evangelista Mateus declara que Ele olhou para cima e orou. Aprendamos a desconfiar de nós e confiar mais em Deus. Vamos orar mais, confessar ao Pai que dependemos d’Ele.Quarto, o método de Jesus é organizado. Chega de fazer a obra de Deus de modo desorganizado, ingênuo, somente na base do improviso! Não podemos mais fazer as coisas para o Senhor de qualquer maneira e depois nos desculparmos dizendo que é bom deixar as nossas atividades por conta do Espírito. O Espírito Santo não organiza bagunça promovida pela negligência. Jesus começa sua organização na multiplicação dos pães fazendo um levantamento dos recursos antes do milagre. Também, o evangelista Marcos diz que, antes de multiplicar os pães, Jesus mandou o povo sentar-se em grupos de 50 e 100 pessoas. Além disso, o Senhor proibiu o desperdiço - mandou guardar as sobras para que nada se perdesse. Vamos nos organizar para fazer a obra do senhor da mesma forma e os resultados serão maravilhosos.

NOSSA RESPOSTA AOS DESAFIOS
Deus sempre tem alguém! Naquele final de tarde Jesus pôde contar com um rapaz, que doou seu lanche para que Cristo alimentasse a multidão faminta. Esse moço nos ensina como devemos agir diante dos desafios de Deus nesse final de século.Precisamos nos identificar com a causa de Jesus. Aquele rapaz poderia estar em muitos outros lugares naquele dia quente. Poderia estar passeando a beira do Mar da Galiléia; brincando com seus colegas; vendo a marcha dos soldados romanos; mas, ele preferiu estar na presença de Jesus. Nós também precisamos “vestir a camisa de Jesus”, “vestir a camisa” de missões.Precisamos ser voluntários. Mais pessoas poderiam ter trazido lanche naquela multidão de 15 mil pessoas. Mas, somente esse rapaz doou seu lanche. Certamente, quando André começou a procurar comida entre aquele mundaréu de gente, aquele menino presumiu que o alimento que ele procurava seria levada para Jesus, ou seja, para o líder se alimentar. E foi por isso que prontamente ele ofereceu tudo o que Ele tinha. Estamos sendo voluntários na obra do Senhor?Precisamos estar preparados para servir a Cristo. Aquele jovem nos ensina que devemos seguir ao Senhor preparados, com recursos. Vamos nos preparar espiritual, teológica, psicológica, e culturalmente para fazer a obra de Deus! O método de Jesus exige auto-preparação de seus seguidores. É a ordem do apóstolo: “procura apresentar-te a Deus aprovado”. Vamos nos preparar!Precisamos valorizar o que somos e o que temos. Aquele rapaz, não se subestimou porque só tinha pão de cevada para oferecer. É bom lembrar que o pão de cevada era o pão dos pobres, o pão da Galiléia (terra de gente marginalizada pela elite judaica). O senhor Jesus também não fez pouco caso da merenda do rapaz. Não exigiu pão de trigo. Ele multiplicou os pães de cevada mesmo, o recurso que dispunha, na ocasião. Vamos entregar nossa cevada nas mão do Senhor. É isso que ele quer usar para saciar a fome das multidões! Valorize o que você é! valorize o que você tem! valorize o que você sabe fazer! Coloque diante do dono da obra a sua cevada!

domingo, 24 de junho de 2007

MANIAS DE POBRE

Esquentar a ponta da "BIC" para ver se ela volta a funcionar.
Lamber a tampa metálica do Iogurte.
Colocar "BOMBRIL" na antena da TV.
Colocar biquíni e tomar sol na laje ou atrás da casa.
Correr atrás do guarda-sol na praia gritando "pega, pega!".
Entrar na loja perguntando os preços para o vendedor e dizer que: "Só estou dando uma olhadinha...".
Fazer jogo de futebol com times "camisa" e "sem camisa".
Ficar balançando lâmpada queimada para ver se ela volta a funcionar.
Aproveitar garrafa plástica de refrigerante e colocar água na geladeira.
Secar tênis e roupa molhada atrás da geladeira.
Receber visita e mostrar a casa toda.
Comprar carro novo e não tirar o plástico dos bancos só pra dizer que é novo.
Amarrar cachorro com fio de luz.
Lamber ponta de borracha para apagar o erro.
Correr a casa inteira com chinelo na mão atrás da barata.
Usar pregador de roupa para fechar sacos de arroz, biscoitos, açúcar.
Jogar algodão na árvore de natal para dar efeito de neve.
Passar cuspe no cotovelo ressecado para amaciar.
Guardar sobras de sabonete para depois fazer uma bola só.
Convidar os amigos para o churrasco no seu aniversário e mandar cada um trazer uma coisa.
Consertar tira de sandália havaiana com grampeador.
Passar fio dental e depois cheirar pra ver se o dente está podre.
Tirar cera do ouvido com a chave do carro ou com a tampa da caneta.
Fazer barra da calça com fita crepe.
Subir na laje pra mexer na antena e ficar gritando lá de cima: "Melhorou?".
Entrar na loja de R$ 1,99 e querer achar um presente legal.
Ir ao restaurante, antes de pedir a comida perguntar se aceita Ticket.
Quando não tem soda limonada ou fanta colocar suco de limão ou suco de laranja em água gasosa.
Usar calculadora no supermercado.
Checar a pilha do walk man para ver se estar acabando.
Usar papel higiênico nos dois lados.
Enrolar controle remoto com saco plástico e preso com durex.
Pagar conta de supermercado com 5 cheques predatados.
Tirar ranho do nariz e colocar de baixo da mesa e raspar com a unha quando estiver ressecado.
Tirar sujeira da unha com ponta de lapiseira.
Colocar pilha no freezer para ver se recarregar.
Virar ao avesso a cueca que esta suja para reaproveitar.
Negar sintomas de pobreza.
Reaproveitar copos descartáveis.
Limpar a boca suja de comida na toalha da mesa.
Soltar bafo ou cuspir na lente do óculos para limpá-la
Escrever carta em papel-toalha
Jogar lixo em saco de supermercado
Limpar chão com roupas velhas
Prender a lista de supermercado na geladeira com ímã de pizzaria
Usar foto de raio "X" ou filme de câmera para ver o eclipse do sol
Abrir o tubo de pasta dentária e raspar o "restinho" com a escova.
Usar guarda-chuvas como protetor solar.
Sair do mar de chinelo para não queimar o pé na areia quente.
Colocar palito de dente no pino da panela de pressão para evitar vazamento.
Colocar casca de ovo no Xaxim da Sambabaria para servi de adubo e espantar formigas.
Pegar pó de café usado colocar no sol para secar e usar de novo.
Assinar TV a cabo para assistir: Ratinho, Hebe , Leão Livre.
Esperar a esposa dormir para ver "SEX TIME"
Escovar os dentes no tanque de lavar roupa.
Ter um fusca, e colocar a chave num chaveiro da Ferrari.
Colocar o nome no filho de Washigton.
Ir em festa de criança e levar salgadinho escondido na bolsa.
Guardar o resta da pizza para comer no café da manhã.
Passar várias vezes para pegar amostra grátis no supermercado.
Conectar a Internet exatamente a 00:01 por ser mais barato.
Andar com o janela do carro fechada no dia mais quente do ano, para pensarem que o carro tem ar-condicionado.
Pindurar bonequinho dos Teletubbies dentro do carro.
Pindurar cartão de natal na arvore de natal.
Achar que quem tem mobylette é boy.
Ir na avenida de bicicleta, ficar encostado num carrão, só pra meninas pensarem que é o carro dele.

Artrite


Num ônibus, um padre senta-se ao lado de um sujeito bêbado que, comalguma dificuldade, lê o jornal.De repente, com uma voz um pouco "empastada",o bêbado pergunta aopadre:- O senhor sabe o que é artrite?Irritado, o pároco responde (num tom irado):- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras:Mulheres, promiscuidade, farras, excesso de consumo de álcool eoutrascoisas que nem ouso dizer!O bêbado calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal.Alguns minutos depois, o padre achou que tinha sido muito duro com obêbado e diz, tentando amenizar:- Há quanto tempo o senhor está com artrite?* Eu?... Eu não tenho artrite!!!! Segundo este jornal, quem tem é oPapa !!!

Mundo e Imagem: Esculturas em melancia

Mundo e Imagem: Esculturas em melancia

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Novos Acordes


Plantas e Habite-se, Roberto Diamanso Não é à toa que a Secretaria de Cultura do Governo de Alagoas escolheu Diamanso para gravar esse CD pelo Projeto Alagoas em Cena. Ele representa o que há de melhor em termos de música regional neste país. O tempo todo Diamanso nos surpreende com sua poesia, seus ritmos quebrados, sua voz, seu violão e sua viola de dez cordas. É acompanhado por músicos de alto gabarito. Sua música nos lembra a obra dos menestréis; suas letras tratam de questões políticas, sociais e existenciais de uma maneira muito poética e simples, sem jamais deixar de trazer à luz as verdades bíblicas. Talvez esse CD precisasse de um cuidado maior com o projeto gráfico, para revelar desde a embalagem a beleza inigualável do conteúdo. Para adquirir, ligue 11 6402-1037.
Por Carlinhos Veiga cveiga@terra.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2007

Nomes de igrejas evangélicas

Pessoal veja que nomes fora do comum para Igrejas. Mas que há uns nomes esquisitos pelo meio, isso há! Bola de Neve? Cuspe de Cristo?

Igreja da Água Abençoada
Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
Congregação Anti-Blasfêmias
Igreja Chave do Éden
Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
Igreja Batista Ô Glória!
Congregação Passo para o Futuro
Igreja Explosão da Fé
Igreja Pedra Viva
Comunidade do Coração Reciclado
Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
Cruzada de Emoções
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
Congregação Plena Paz Amando a Todos
Igreja A Fé de Gideão
Igreja Aceita a Jesus
Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
Igreja Barco da Salvação
Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo
Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
Comunidade Arqueiros de Cristo
Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
Assembléia de Deus do Pai, Filho e Esp. Santo
Igreja Palma da Mão de Cristo
Igreja Menina dos Olhos de Deus
Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água
Igreja Batista Ponte para o Céu
Igreja Pentecostal do Fogo Azul
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
Igreja Filho do Varão
Igreja da Oração Eficiente
Igreja da Pomba Branca
Igreja Socorista Evangélica
Igreja ‘A’ de Amor
Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
Igreja do Amor Maior que Outra Força
Igreja Dekanthalabassi
Igreja dos Bons Artifícios
Igreja Cristo é Show
Igreja dos Habitantes de Dabir
Igreja ‘Eu Sou a Porta’
Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
Igreja da Bênção Mundial
Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
Igreja Sinais e Prodígios
Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
Igreja do Manto Branco
Igreja Caverna de Adulão
Igreja Este Brasil é Adventista
Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)
Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
Ministério Eis-me Aqui
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
Igreja Evangélica Facho de Luz
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja Atual dos Últimos Dias
Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
Igreja Evangélica Bola de Neve
Igreja Evangélica Adão é o Homem
Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
Ministério Maravilhas de Deus
Igreja Evangélica Fonte de Milagres
Comunidade Porta das Ovelhas
Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica
Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
Igreja Evangélica Luz no Escuro
Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim
Igreja Pentecostal Planeta Cristo
Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
Igreja Evang. Pentecostal da Bênção Ininterrupta

IPB manifesta-se a respeito das leis sobre o aborto e a homofobia

Presidente do Supremo Concílio, rev. Roberto Brasileiro publica artigo com a posição da denominação frente a assuntos que estão mobilizando o país
Na qualidade de Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, venho a público me MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia. I – Quanto à prática do aborto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família. Visto que: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima. Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante. II – Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos. Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna, em 1988, já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “(...). desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1 Coríntios 6.9-11). Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada Lei da Homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática da homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas as orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais. Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.
Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil
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