sábado, 7 de julho de 2007

A C A M I N H O D O C H I L E

Por Rev. Ashbell

Para mim, falar do meu chamado de missões é algo que faço com prazer e naturalmente. É sempre uma grande emoção e alegria compartilhar como Deus agiu e me chamou para dedicar-me a maravilhosa Obra de Missões Mundiais.

Apresento o “Projeto Missionário do Chile”. A Igreja Presbiteriana do Chile entrou em crise por causa do liberalismo teológico. Hoje um grupo de pastores Presbiterianos, motivados pelo próprio Senhor, a restaurar a Igreja Presbiteriana Chilena. Vários irmãos já estiveram auxiliando a Igreja, nas questões teológicas e outras. Há um pequeno seminário formado pelos nossos pastores, que já experimentaram a boa teologia ministrada pelo Rev. Augustus Nicodemus, Alderi Mattos, Davi Gomes e outros Doutores da IPB.
Comprometi com o Rev. João Petreceli da Silva (petreceli@terra.com.br), a liderar uma Caravana Missionária ao Chile.

História da Igreja Presbiteriana no Chile

Fundador: David Trumbull em 1845
É mais antiga que a IP do Brasil.
Possui:
1- Sínodo
4 - Presbitérios
23 - Igrejas
Em torno de 1.500 membros
1 Seminário Recém - inaugurado.
Necessita urgentemente de uma reforma doutrinária e um avivamento missionário.

terça-feira, 3 de julho de 2007

DITADURA GAY - JUÍZA MANDA RETIRAR OUTDOOR COM TEXTO DA BÍBLIA

Uma instituição cristã de Campina Grande protestou contra o projeto de lei PLC 122/2006 que está na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o qual caracteriza como crime de preconceito, sujeito a prisão, qulaquer manifestação contária às práticas homossexuais. Alegando defesa de si, o movimento homossexual impõe uma ditatura gay.Os outdoors traziam a frase:
"Homem e mulher os criou e viu Deus que isso era bom"
http://www.youtube.com/watch?v=EzuehhPHuJM&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=hcKLksg2xY0
http://www.youtube.com/watch?v=EzuehhPHuJM&mode=related&search= (COPIE E COLE NA PÁGINA)
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM692002-7823-POLEMICA+EM+OUTDOORS+DE+CAMPINA+GRANDE,00.html
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VEJAM a manifestação de Dom Robinson sobre o caso de Campina Grande:Citar a Bíblia Já é Crime no Brasil Um outdoor apenas com o título de um tipo de comportamento humano HOMOSSEXUALISMO, uma referência ao texto do Livro de Gênesis “E FEZ DEUS HOMEM E MULHER E VIU QUE ERA BOM”, e o nome da entidade patrocinadora VISÃO NACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ (VINACC) foi retirado, por ordem judicial, na cidade de Campina Grande, na Paraíba.A juíza da Primeira Vara Civil ainda mandou retirar esses dizeres do site daquela organização evangélica e proibiu um ato público por ela patrocinado. Cerceada a manifestação de pensamento e o direito de reunião para fins pacíficos, que são garantias constitucionais, antes mesmo da Lei Heterofóbica em discussão no Senado Federal.O Estado Secularista (não Laico) que está se desenhando no Ocidente pós-cristão, e que já chega até nós, está sendo aparelhado pela minoria organizada da causa pró-gay, e, como já temos estado advertindo, estamos vendo o início de um novo ciclo de perseguição religiosa. Não podemos trair a memória e o sangue derramado pelos mártires da Igreja através dos séculos, e o Senhor não nos deu um espírito de covardia.Uno a minha voz a personalidades como o Arcebispo Metropolitano Católico Romano de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto, e à combativa e heróica psicóloga Rosângela Justino em apoio à proposta empalmada pela VINACC e em protesto contra o arbítrio do Estado contra o Povo de Deus em sua lealdade à Revelação.Paripueira (AL), 22 de Junho de 2007.
Dom Robinson Cavalcanti, os e Bispo Diocesano Diocese do Recife – Comunhão Anglicana
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VEJAM manifestção de Pr. Presbiteriano de São Paulo apelando à Procuradoria da Paraíba:Exmos. Senhores Procuradores do Estado da Paraíba,Tenho acompanhado pela mídia o caso dos out-doors em Campina Grande-PB e fiquei estarrecido e muito preocupado com a decisão judicial contra a exposição da mensagem dos referidos cartazes.Pois trata-se tão somente da manifestação da convicção religiosa de cidadãos brasileiros da Paraíba, que simplesmente transcreveram um texto da Bíblia, sem nenhum traço de violência ou de incitação à mesma.Porque será que um grupo pode manifestar livremente as suas opiniões e convicções e outros não? Será que temos em nosso país, brasileiros que sejam mais brasileiros do que os demais? Será que temos uma casta de brasileiros da qual ninguém pode discordar? É crime ter opinião e expressa-la?Senhores isto é muito sério, pois tal decisão fere o sagrado direito à liberdade de consciência e de expressão;POR ISSO SOLICITO A INTERVENÇÃO DOS SENHORES NESTA SITUAÇÃO FAZENDO VALER OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DAQUELES QUE, RESPEITOSAMENTE, SE MANIFESTARAM CONTRA A PRÁTICA HOMOSSEXUAL.Paulo Ribeiro Fontes Cidadão Brasileiro de São Paulo-SP
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a mocidade de uma igreja presbiteriana em SP abriu um orkut só para discutir o temaoRKUT CONTRA o PLC 122/2006
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33911342 (COPIE E COLE NO ENDEREÇO)
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Para maiores informações acessem:
http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/o-perigo-do-plc-1222006.html
http://movimentodeapoio.blogspot.com/2007/05/mais-sobre-o-nefasto-plc-1222006.html
http://www.conscienciacrista.com.br/novo/geral/novo-destaque5.php?
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segunda-feira, 2 de julho de 2007

AVANCO MISSIONÁRIO NA CIDADE DE AMARANTE/MA


Avancistas do PROMASUL - Projeto Missionário Maranhão do Sul realizaram no dia 30 de junho o II Avanço Missionário na cidade de Amarante / MA.
Houve folhetagem, apresentação de coreográfias e peça de teatro.
Os avancistas no sul do Maranhão estão cumprindo o ide do Senhor Jesus.
O resultado foi abençoador para a cidade.

domingo, 1 de julho de 2007

Missões presbiterianas em Apuí, município do extremo sul do Amazonas

Rev. Ananias Loback
O município de Apuí está localizado no extremo sul do estado do Amazonas, limitando-se com os estados do Mato Grosso e Pará, sendo assim um ponto de encontro dos três Estados. Por esse motivo, há uma estrada municipal chamada Vicinal Três Estados. A principal fonte de riqueza é a pecuária. A cidade, em extensão, é equivalente ao estado da Paraíba ou aos estados de Sergipe e Alagoas somados. Não obstante, sua população é só de 20 mil habitantes, muitos provenientes de outros locais do Brasil. É a única cidade do Amazonas sem porto fluvial, sendo formada à margem da Rodovia Transamazônica, que cruza o município numa extensão de 260 km. O trabalho presbiteriano teve o seu primeiro missionário em 1984. Um templo de madeira foi inaugurado em 1988. Já em 2002, quando aqui chegamos, esse mesmo templo estava parcialmente apodrecido e teve que ser substituído por um novo em alvenaria, cuja inauguração foi realizada em fevereiro de 2006.
Com a cooperação de outras IPBs e da JMN, estamos lançando os alicerces do espaço Educacional-Social. Trata-se de um local com 300 m² para desenvolver os programas e atividades que muito contribuirão para a evangelização. Outros trabalhos aqui desenvolvidos são: meia hora diária de programa de segunda a sexta feira na rádio local, evangelização nos lares e manutenção de cinco grupos familiares e evangelização na creche municipal duas vezes por semana. Nossa alegria é ver pessoas deixando as trevas e vindo para a luz de Jesus. Orem conosco para que Deus envie recursos para a construção do espaço Educacional-Social. Informações sobre o campo missionário pelo e-mail ananiasloback@yahoo.com.br.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

OPINIÃO

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/

OPINIÃO: Porcaria de leiOlavo de Carvalho, filósofo Ilustres senhores parlamentares: Vossas Excelências podem votar, se quiserem, essa porcaria de lei que proíbe criticar o homossexualismo. Podem votá-la até por unanimidade. Podem votá-la sob os aplausos da Presidência da República, da ONU, do Foro de São Paulo, de George Soros, das fundações internacionais bilionárias, do Jô Soares, do beautiful people inteiro. Não vou cumpri-la. Não vou cumpri-la nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Por princípio, não cumpro leis que me proíbam de criticar ou elogiar o que quer que seja. Nem as que me ordenem fazê-lo. Não creio que haja, entre os céus e a terra, nada que mereça imunidade a priori contra a possibilidade de críticas. Nem reis, nem papas, nem santos, nem sábios, nem profetas reivindicaram jamais um privilégio tão alto. Nem os faraós, nem Júlio César, nem Átila, o huno, nem Gengis Khan ambicionaram tão excelsa prerrogativa. O próprio Deus, quando Jó lhe atirou as recriminações mais medonhas, não tapou a boca do profeta. Ouviu tudo pacientemente e depois respondeu. As únicas criaturas que tentaram vetar de antemão toda crítica possível foram Adolf Hitler, Josef Stálin, Mao-Tse-Tung e Pol-Pot. Só o que conseguiram com isso foi descer abaixo da animalidade, igualar-se a vampiros e demônios, tornar-se alvos da repulsa universal. Nada é incriticável. Quanto mais o simples gostinho que algumas pessoas têm de fazer certas coisas na cama. Nunca na minha vida parei para pensar se havia algo de errado no homossexualismo. Agora estou começando a desconfiar que há. Nenhuma coisa certa, nenhuma coisa boa, nenhuma coisa limpa necessita se esconder por trás de uma lei hedionda que criminaliza opiniões. Quem está de boa intenção recebe críticas sem medo, porque sabe que é capaz de respondê-las no campo da razão, talvez até de humilhar o adversário com a prova da sua ignorância e má-fé. Só quem sabe que está errado precisa se proteger dos críticos com uma armadura jurídica que aliás o desmascara mais do que nenhum deles jamais poderia fazê-lo. Só quem não tem o que responder pode pedir socorro ao aparato repressivo do Estado para fugir da discussão. E quanto mais se esconde, mais põe sua fraqueza à mostra. Sim, senhores. Nunca, ao longo dos séculos, alguém rebaixou, humilhou, desmascarou e escarneceu da comunidade gay como Vossas Excelências estão em vias de fazer. As pessoas podem ter acusado os homossexuais de fingidos, de ridículos, de tarados, de pecadores. Ninguém jamais os qualificou de tiranos, de nazistas, de inimigos da liberdade, de opressores da espécie humana. Vossas Excelências vão dar a eles, numa só canetada, todas essas lindas qualidades. Depois não reclamem quando aqueles a quem essa lei estúpida jura proteger se tornarem objeto de temor e ódio gerais, como acontece a todos os que tomam de seus desafetos o direito à palavra. Quem, aprovada a PLC 122/ 06, se sentirá à vontade para conversar com pessoas que podem mandá-lo para a cadeia à primeira palavrinha desagradável? Os homossexuais nunca foram discriminados como dizem que o são. Graças a Vossas Excelências, serão evitados como a peste.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

EQUIPE DO AVANÇO NA COLÔNIA TREZE

AVANCISTAS DAS IGREJAS:
IP PEDRINHAS, IP SIMÃO DIAS E CAMPO MISSIONÁRIO DE ARAÚA.

Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! Lucas 10.5
REGRESSO DOS SETENTA
Na Colônia Treze de Lagarto no dia 07 de junho do corrente ano, o PROSEMAN da IP Pedrinhas juntamente com os avancistas da IP Simão Dias e Campo Missionário de Araúa, realizaram mais um Avanço Missionário, contamos com o esforço do missionário Marcelo Andrade do campo para viabilizar toda a estrutura para a realização do mesmo.
A equipe para esse avanço foi formada por 44 avancistas.
Como em todos os avanços realizamos pela manhã folhetagem e cultos relâmpagos nas ruas e à tarde cumprimos o mandato do Senhor de ir de dois em dois nas residências.
O culto à noite foi bem concorrido havendo uma presença de mais de 100 pessoas, o Rev. Eber Pinheiro Viana foi o mensageiro.
O resuldado foi abençoador: 152 residências visitadas, 139 pessoas confessaram Jesus, 129 pessoas pediram visita do missionário e 72 pessoas pediram para fazer curso bíblico e uma pessoa solicitou visita urgente que foi prontamente atendida pelo Rev. Eber e Missionário Marcelo.
Que o Senhor esteje derramando a sua maravilhosa Graça na Colônia Treze de Lagarto sergipe.


AVANCISTAS EM RIBEIRÓPOLIS/SE

AVANÇO MISSIONÁRIO NA CIDADE DE RIBEIRÓPOLIS EM QUE CONTAMOS COM AVANCISTAS DAS IGREJAS: IP PEDRINHAS, IP SIMÃO DIAS E CAMPOS MISSIONÁRIOS DE ARAÚA, POÇO VERDE E RIBEIRÓPOLIS.

" Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em
dois, para que o procedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir
". Lucas 10.1
REGRESSO DOS SETENTA:
Foi realizado na cidade de Ribeirópolis no dia 06 de abril do corrente ano mais um Avanço Missionário. O PROSEMAN - Projeto Sergipe Missionário da IP Pedrinhas juntamente com a IP Simão Dias e Campo Missionário de Araúa e Poço Verde, foram em caravana à cidade de Ribeirópolis - Sergipe.
Pela manhã foi realizado folhetagem nas ruas da cidade com cultos relâmpagos e pela tarde cumprindo o mandato dos setenta conforme Lucas 10.5 foram visitadas 110 residências.
O resultado de um dia de trabalho foi: 110 residências visitadas, 107 pessoas confessaram Jesus, 100 pessoas pediram visitas do missionário em suas residências e 53 pessoas pediram para fazer curso bíblico.
O resultado foi abençoador.

IP PEDRINHAS - 2 anos no Kirguistão

No dia 28/7/2007, fez 2 anos que chegamos a Kirguistão. Paramos para avaliarmos esses 24 meses e gostaríamos de compartilhar 5 palavras que descrevem bem os primeiros 12 meses no campo.
I. SATISFAÇÃO - Quando chegamos, ficamos como quem sonha. Tudo era tão novo e diferente. Nosso coração estava cheio de gratidão e louvor ao nosso Deus que nos trouxe para o campo depois de 14 anos de espera.
II. CHOQUE - Muitas vezes tínhamos ouvido e lido sobre o choque cultural, mas nunca sobre o choque cultural que os filhos dos missionários passavam. Os primeiros 6 meses foram terríveis. Não queriam ir para a escola, viviam pedindo para voltar para sua casa , igreja e avós. Nesse ano, nunca passamos mais de 20 dias sem pelo menos um dos meninos estarem doentes.
III. ALEGRIA - Oramos muitas vezes para que o Senhor nos desse uma família local para amarmos e trabalharmos juntos. Como foi bom ver Deus trazendo o Kuban, a Meirim e seus filhos para perto de nós, família que mora na vila que ajudamos.
IV. FRUSTRAÇÃO - Depois de alguns meses, descobrimos que o aprendizado da língua era mais complicado e difícil do que pensávamos. Queríamos começar logo a trabalhar, mas a barreira da língua e a dificuldade ao aprendizado trouxe desânimo e frustração ao nosso coração.
V. DESAFIO - Temos dois grandes desafios. Um projeto de plantação de igrejas nas pequenas cidades ao redor de Bishkek, pois nesses vilarejos não existem igrejas para continuar o nosso trabalho de evangelização de jovens em Bishkek através do ministério de acampamento.Como já havia compartilhado, tive a oportunidade de trabalhar em um Acampamento para jovens e adolescentes. O Senhor me deu dois presentes no dia 3 de agosto. Fiz o meu primeiro batismo no campo e quando preguei à noite, 12 jovens ortodoxos e muçulmanos vieram à frente entregando suas vidas ao Senhor Jesus. Para mim, foi como um presente do Pai pelo nosso primeiro aniversário no campo.
Rev. Marcus Vinicius, Andrea, Elizabeth e Asaph Figueiredo

CASA DE ORAÇÃO OU CASA DE SHOW?

Pr. Franklin Dávila

“A minha casa será chamada Casa de Oração”. Jesus se referia ao Templo, um lugar no tempo e no espaço. Ele disse isto diante da ocupação desrespeitosa de alguns que usaram a Casa do Senhor indevidamente, cujo serviço não agradava ao Senhor.
Um templo erigido e dedicado a Deus será sempre um espaço reservado na terra para o povo se congregar e adorar, um lugar para louvá-Lo, onde se reconheça sua Divindade e Santidade, Poder e Soberania, Justiça e Graça. Será um lugar para exaltá-Lo pelos seus poderosos feitos, um lugar de gratidão pela salvação da alma.
A Casa de Oração é dentre todos os lugares o mais especial, pois é ali que o povo de Deus se congrega, onde se reúnem os filhos do Senhor, os membros da universal assembléia, da igreja dos primogênitos arrolada nos céus, os da família de Deus. E, como se já não bastassem esses motivos tão extraordinários, há um que é o mais significativo: Jesus se faz presente no momento do culto, no meio da congregação, entre o povo, participando nos cânticos congregacionais de louvor. Cristo canta com o povo louvores ao Pai!
Que maravilha! Quando o pastor diz: “irmãos, Jesus está em nosso meio” isto não é uma declaração vazia, romântica, apenas para iniciar a adoração e causar impacto espiritual. Não! Ele diz exatamente aquilo que Jesus testifica para o Pai: “...a meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação...eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu” (Heb 2.12-13). Jesus não se faz apenas presente mas tem participação na adoração.
Se todos os que se reúnem na Casa do Senhor para adorar tivessem consciência da presença de Cristo na congregação (gente), naquele momento tão especial e espiritual como o culto de adoração, certamente se portariam com mais reverência, e tudo teria mais essência e mais vida. A liturgia seria mais criteriosa e planejada, a pregação mais cristocêntrica e os congregados mais reverentes. A adoração seria em “espírito e verdade”.
Acontece que muita Casa de Oração já não é mais lugar de adoração. Foi transformada Casa de show. Salões com fachada de “igreja” estão repletos de gente que canta de tudo, toca de tudo, dança, pula, grita, se arrasta pelo chão, imita animais. Um barulho instrumental que agita e perturba. Um verdadeiro show capaz de matar de inveja muito cantor popular sem sucesso, ou cantor em fim de carreira.
Nessas Casas de Show a doutrina não é ensinada, a pregação é meteórica. A exortação é para que todos se alegrem, se abracem e beijinhos e mais beijinhos são o termômetro emocional da comunhão.
Ora, se Jesus está na Casa de Oração, no meio da congregação, entre os irmãos que Deus lhe deu. Se Jesus participa da liturgia com a congregação, cantando louvores ao Pai juntamente com os irmãos, nem de longe posso imaginar Cristo na Casa de Show, participando desses “cultos modernos”, assumindo o mesmo comportamento adorativo desse povo. Não, não dá para acreditar que ali estão reunidos os verdadeiros adoradores chamados pelo Pai. Certamente Jesus não está ali, Ele está do lado de fora, desse espaço que deseja ser santuário.
Ouve-se com freqüência dos freqüentadores da “Casa de Show” que a boa intenção é que vale: “se for para Jesus tudo é válido”, “faça o que quiser desde que seja para Jesus”, “Deus quer é o coração”. E a regra de fé e prática é rasgada.
Como podemos aceitar que os freqüentadores dessa Casa de Show sejam adoradores de Deus? Adoradores são sim, mas de si próprios e do espírito das trevas. O deus deles é o Pai da mentira.
A questão não se trata de gostar ou não; de ser reformado ou não; liberal ou conservador; jovem ou idoso; moderno ou antiquado. A questão vai além de tudo isso, o comportamento dessa turma é antibíblico, tanto que a coisa já está no terreno da insensatez, do irracionalismo, do escândalo.
“Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor”, assim cantava Davi. Que seja restaurado o altar do Senhor, para que os verdadeiros adoradores, de modo congregacional, possam “adorar ao Pai em espírito e verdade”. E assim também cantaremos nós!

A Reforma e Missões

Ronaldo Lidório

A Presença da Igreja como agente de expansão da Palavra pregada A Reforma Protestante desencadeada com as 95 teses de Lutero divulgadas em 31 de outubro de 1517 foi, sobretudo, eclesiástica em um momento em que todos os olhares se voltavam para a reestruturação daquilo que a Igreja cria e vivia. Renasceram assim, os dogmas evangélicos. A Sola Scriptura defendia uma Igreja centrada nas Escrituras, Palavra de Deus; a Sola Gratia reconhecia a salvação e vida cristã fundamentadas na Graça do Senhor e não nas obras humanas; a Sola Fide evocava a fé e o compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus; a Solus Christus anunciava que o próprio Cristo estava construindo Sua Igreja na terra sendo seu único Senhor e a Soli Deo Gloria enfatizava que a finalidade maior da Igreja era glorificar a Deus. A Missão da Igreja, sua Vox Clamantis, não fez parte dos temas defendidos e pregados na Reforma Protestante de forma direta. Isto por um motivo óbvio: os reformadores como Lutero, Calvino e Zuínglio possuíam em suas mãos o grande desafio de reconduzir a Igreja à Palavra de Deus e assim, todos os escritos foram revestidos por uma forte convicção eclesiológica e sem uma preocupação imediata com a missiologia. Isto não dilui, entretanto, a profunda ligação entre a reforma e a obra missionária por alguns motivos: a) A Reforma levou a Igreja a crer que o curso de sua vida e razão de existir deveriam ser conduzidos pela Palavra de Deus (submetendo o próprio sacerdócio a este crivo bíblico) e foi justamente esta ênfase escriturística que despertou Lutero para a tradução da Palavra na língua do povo e inspirou, posteriormente, centenas de traduções populares em diversos idiomas, fomentando posteriormente movimentos como a Wycliffe Bible Translators, com a visão da tradução das Escrituras para todas as línguas entre todos os povos da terra. Hoje contamos com a Palavra do Senhor traduzida para 2.212 línguas vivas. João Calvino enfatizava que “... onde quer que vejamos a Palavra de Deus pregada e ouvida em toda a sua pureza... não há dúvida de que existe uma Igreja de Deus”. O grande esforço missionário para a tradução bíblica resulta diretamente dos ensinos reformados. b) A Reforma reavivou o culto onde todos os salvos, e não apenas o sacerdote, louvavam e buscavam a Deus. E Lutero, em uma de suas primeiras atitudes, colocou em linguagem comum os hinos entoados nos cultos. Esta convicção de que é possível ao homem comum louvar a Deus, incorporou na Igreja pós-reforma o pensamento multiétnico, onde “o desejo de levar o culto a todos os homens”, como disse Zuínglio, não demorou a ressoar na Igreja, culminando com o envio de missionários para o Ceilão, pela Igreja Reformada holandesa, no século XVII, que disparou um progressivo envio missionário e expansão da fé Cristã nos séculos que viriam. Um culto vivo ao Deus vivo foi um dos pressupostos reformados que induziu a obra missionária a levar este culto a todos os homens, transpondo barreiras linguísticas, culturais e geográficas. c) A Reforma trouxe a Glória de Deus como motivo de vida da Igreja, e isto definiu o curso de todo o movimento missionário pós-reforma onde o estandarte de Cristo, e não da Igreja, era levado com a Palavra proclamada entre outros povos. Os morávios já testificavam isto quando o conde Zinzendorf, ao ser questionado sobre seu real motivo para tão expressivo e sacrificial movimento missionário, responde: “estou indo buscar para o Cordeiro o galardão do Seu sacrifício”. John Knox, na segunda metade do século XVI, escreveu que a Genebra de Calvino era “a mais perfeita escola de Cristo que jamais houve na terra desde a época dos apóstolos ”. O centro das atenções, portanto, era Cristo, e nascia ali um modelo cristocêntrico de pregação do evangelho que marcaria o curso da história missionária nos séculos posteriores. Mas, sobretudo, a Reforma Protestante passou a Igreja pelo crivo da Palavra e isto revelou-nos a nossa identidade bíblica, segundo o coração de Deus. Seguindo o esboço desta eclesiologia reformada, poderemos concluir que somos uma comunidade chamada e salva pelo Senhor com uma finalidade na terra. Zuínglio, logo após manifestar sua intenção de passar a pregar apenas sermões expositivos em janeiro de 1519, afirmou em sua primeira prédica que “a salvação põe sobre nós a responsabilidade de obediência ”. Seguindo esta ênfase eclesiológica sob cunho escriturístico vemos que Ekklesia, Igreja, é um termo composto que pode ser dividido em “Ek” (para fora de) e “Klesia”, que vem de “Kaleo” (chamar). Etimologicamente pode, portanto, ser entendida como “chamada para fora de”, o que a principio nos dá uma idéia mais real desta comunidade dos santos que entra em um templo, mas precisa postar seus olhos além muros. Obviamente o termo também está ligado a “agrupamento de indivíduos” e de certa forma a “instituição”, porém, em todo o N.T., adquire o conceito de “comunidade dos santos” e, fora Mateus 16:18 e 18:17, está ausente dos evangelhos, aparecendo, porém, 23 vezes em Atos e mais de 100 vezes em todo o Novo Testamento. Gostaria que déssemos atenção neste momento a alguns conceitos neotestamentários e reformados para esta comunidade dos filhos de Deus, que foram demoradamente estudados pelos reformadores e impulsiona a Igreja hoje para uma obra missionária baseada na Sola Scriptura e para a glória de Deus.

1. Igreja de Deus
Comumente encontramos no N.T. a expressão “Igreja de Deus” (“Ekklesia tou Theou”), o que evidencia que esta Igreja veio de Deus e pertence a Deus. É uma comunidade que possui Deus como fonte; é eterna, espiritual e universal. Não provém de elucidação humana ou de uma obsessão nutrida por um grupo de loucos há 20 séculos, antes foi articulada por Deus, formada por Deus, é pertencente a Deus e permanece ligada a Deus. Independente das deturpações da fé, das ramificações que se liberalizaram, dos que se perderam pelo caminho, a Igreja permanece, pois é posse de Deus. Desta forma, a “Ekklesia tou Theou” necessita caminhar de acordo com o palpitar do coração de Deus, a quem pertence, traduzindo para sua vida os desejos profundos deste coração. É baseados nesta verdade que necessitamos renovar nosso compromisso com a eclesiologia bíblica – um grupo de santos chamado por Deus para a inusitada tarefa de transtornarem o mundo com o evangelho de Cristo.

2. Igreja local
Também no N.T. encontramos o conceito de “igreja local”. Em 1 Co 1:12 vemos, por exemplo, a expressão “Igreja de Deus que está em Corinto”, onde “que está” (“te ouse”) indica a localidade da igreja. Mostra-nos que os santos de Corinto pertencem à Igreja, e não que a Igreja pertence à Corinto, o que deve ficar bem claro. Nos últimos 2.000 anos a Igreja adquiriu uma forte tendência de se “localizar”, condicionando-se tão fortemente a uma cidade ou bairro, a ponto de alguns chegarem a defender uma “demarcação” geográfica da responsabilidade da Igreja, impedindo trabalhos fora da sua “jurisdição”. Num conceito neotestamentário, “Igreja” é uma comunidade sem fronteiras e, portanto, creio que há necessidade de sacramentalizarmos mais os santos e menos os templos. Missões não é um programa eclesiástico, é a respiração da Igreja. Lembro que na tribo Konkomba, no oeste africano, há uma expressão que diz: “respiração é vida – não é preciso pensar para respirar; não é preciso pensar para viver”.

3. Igreja humana
Também dentro do conceito de “Igreja”, nos deparamos no N.T. com um perfil bastante humano. Em 1 Ts 1:1, por exemplo, vemos “igreja de Tessalônica” (“ekklesia Thesalonikeon”), dando-nos a idéia daqueles que são Igreja, também sendo Tessalônicos, cidadãos de Tessalônica. Mostra-nos o fato de que, por serem “Igreja”, não significa que deixam de ser cidadãos, patriotas, carpinteiros, lavradores, comerciantes, desportistas, pais, mães ou filhos. “Igreja”, no N.T., não é apresentada como uma comunidade alienante, mas como uma comunidade que abrange o homem em seu contexto humano, fazendo-nos entender que esta Igreja não foi separada do mundo, e sim purificada dentro dele. Mostra-nos também, que na obra missionária, não há super-homens mas sim gente como a gente, tendo o privilégio de espalhar o Evangelho de Cristo além fronteiras. No livro de Atos, a humanidade passo a passo era chocada com a fé daqueles que “transtornavam o mundo”, onde o viver é Cristo, o objetivo era ganhar almas, a alegria era a adoração, o que os unia era a verdadeira comunhão, o amor era traduzido em ações, os fortes guiavam os fracos, as dificuldades eram enfrentadas com oração, a paz enchia os corações e todos, mesmo sem muita estrutura humana, possuíam como finalidade de vida apenas testemunhar do seu Mestre. Era uma Igreja visionária, formada por gente limitada como nós. Entretanto, quando olhamos para esta Ekklesia do Senhor Jesus no contexto embrionário do Novo Testamento, a pergunta que salta aos olhos é: qual deve ser a principal motivação dos santos para o envolvimento com a obra missionária mundial, fazendo Cristo conhecido entre todos os povos da terra? Nesta expectativa, olhamos para Paulo, o qual, como missiólogo, expôs aos Romanos a nossa real motivação bíblica e reformada. Para isto, é preciso reler Romanos 16:25-27, quando o apóstolo, encerrando esta carta de grande profundidade missiológica, diz:
“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho”(fala de Deus) “conforme a revelação do mistério” (o mistério é o Messias prometido a todos os povos) “e foi dado a conhecer por meio das Escrituras Proféticas” (este é o meio de Revelação) “segundo o mandamento do Deus eterno” (este é o meio de Eleição) “para a obediência por fé” (este é o meio de Salvação) “entre todas as nações” (Isto é, Missões – a extensão do plano salvífico de Deus)
Mas, qual o motivo para este plano divino, que visa a redenção de todos os povos? Ele responde no verso 27: “Ao Deus único e sábio seja dada glória ...” É a glória de Deus. Este é o maior e mais importante motivo para nos envolvermos com o propósito de fazer Jesus conhecido até a última fronteira do país mais distante, ou da criança caída na esquina da nossa rua. Martinho Lutero, em um sermão expositivo em 1513, baseado no Salmo 91, afirmou que “a glória de Deus precede a glória da Igreja”. É momento de renovar nosso compromisso com as Escrituras, reconhecer que existimos como Igreja pela graça de Deus, orar ardentemente por fidelidade de vidas e entender que o próprio Jesus está construindo a Sua Igreja na terra. E quando colocarmos as mãos no arado, sem olhar para trás, nos lembremos: a razão da nossa existência é a glória do Deus. Pois Deus é maior do que nós.
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